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Movimentos populares ocupam dez edifícios abandonados em SP


Nos últimos três dias, dez imóveis abandonados em diferentes regiões de São Paulo foram ocupados em uma ação coordenada por organizações dos movimentos de sem-teto da capital. As ocupações ocorreram todas durante a madrugada, iniciadas na noite de segunda-feira.


Ao todo, cerca de 3.500 pessoas teriam participado das ocupações, realizadas em terrenos e edifícios lacrados na região sul, leste e central de São Paulo. Todos os imóveis pertencem à prefeitura e estão há anos sem qualquer utilização.


Coordenando estas ocupações estariam 14 diferentes grupos de movimentos populares. Eles protestam contra a quebra dos compromissos firmados entre a prefeitura e os moradores sem-teto que reivindicam moradia. Somente no centro da cidade, quatro prédios abandonados foram ocupados em uma ação surpresa antes da chegada da polícia.

O movimento exige que a prefeitura e o governo do estado destine um conjunto de edifícios abandonados para atender a demanda por residências populares. Tais ações são uma resposta da população sem-teto à total ausência de políticas públicas da prefeitura para atender esta parcela da população. Ao contrário, a política atual da prefeitura de Gilberto Kassab é entregar estes imóveis para grandes empreiteiras e imobiliárias com fins à especulação imobiliária.



Ao todo, cerca de 3.500 pessoas teriam participado das ocupações, realizadas em terrenos e edifícios lacrados na região sul, leste e central de São Paulo. Todos os imóveis pertencem à prefeitura e estão há anos sem qualquer utilização.Coordenando estas ocupações estariam 14 diferentes grupos de movimentos populares. Eles protestam contra a quebra dos compromissos firmados entre a prefeitura e os moradores sem-teto que reivindicam moradia. 


Somente no centro da cidade, quatro prédios abandonados foram ocupados em uma ação surpresa antes da chegada da polícia.O movimento exige que a prefeitura e o governo do estado destine um conjunto de edifícios abandonados para atender a demanda por residências populares. Tais ações são uma resposta da população sem-teto à total ausência de políticas públicas da prefeitura para atender esta parcela da população. Ao contrário, a política atual da prefeitura de Gilberto Kassab é entregar estes imóveis para grandes empreiteiras e imobiliárias com fins à especulação imobiliária.

Luta por moradia
Sem teto organizam ocupações em São Paulo

Milhares de ativistas mantem a ocupação de 10 imóveis na região central da capital paulista


13 de novembro de 2011

Milhares de sem teto ocuparam pelo menos dez prédios no centro de São Paulo. A mobilização aconteceu na madrugada da última segunda-feira

A primeira ocupação aconteceu em um conjunto de dois prédios na Rua Tabatinguera, na região central de São Paulo, por volta da 0h. Os imóveis deveriam atender famílias de sem-teto, mas as obras foram interrompidas.

Como protesto, outros ativistas ocuparam um prédio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) na zona Leste de São Paulo.

Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, mais de 52 milhões de pessoas vivem no Brasil em assentamentos precários, sendo que 15,6 milhões vivem sem água encanada, 34,6 milhões sem esgoto ou fossa séptica e 5,2 milhões sem serviços de coleta de lixo.


O próprio IBGE reconhece que o “déficit habitacional projetado em sete milhões de residências praticamente seria resolvido pelo número de casas vazias, abandonadas, ou em construção que somam seis milhões de unidades”. Na cidade de São Paulo, o número de domicílios vagos seria mais que suficiente para resolver esse déficit. Existem na capital, 290 mil imóveis que não são habitados e segundo registro da Secretaria Municipal de Habitação, 190 mil famílias que não tem onde morar.


O problema da moradia persiste porque é uma questão política.

A prefeitura der São Paulo encabeçada pelo mini-ditador Kassab esta sob o controle das empreiteiras e grandes capitalistas.

No ano passado, o prefeito e os vereadores da cidade de São Paulo aprovaram o projeto de Concessão Urbanística. A concessão garante as empreiteiras o poder de desapropriação e obras de revitalização para revender unidades com fins lucrativos, mediante cobrança de tarifas, redução de impostos.

Esta ditadura ataca os direitos essenciais da população, como moradia, para atender os interesses das empreiteiras que lucram em detrimento da miséria da população.

A luta pela moradia é uma luta central contra a ditadura da burguesia. A mobilização dos milhares de sem-teto que ocuparam os prédios no cento de São Paulo expressa à tendência de luta presentes em diversas partes do país como as greves e manifestações de trabalhadores e da juventude.


Fonte:  PCO

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