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As 100 Empresas mais Criminosas dos anos 90

Recentemente, foi divulgada por Russell Mokhiber, através da Internet, uma lista das 100 

Empresas mais Criminosas da década de 90. Apesar da lista se referir unicamente a condenações por crimes julgados nos EUA, consideramos a lista suficientemente importante para traduzir seus trechos mais importantes e incluí-la aqui, principalmente por chamar a atenção para a enorme dimensão da criminalidade empresarial frente aos crimes cometidos nas ruas pelas classes subordinadas, ou mesmo pela classe média.

Não só as conseqüências de alguns dos crimes aqui relacionados afetaram outros países, inclusive o Brasil, como também muitas dessas empresas têm filial no Brasil ou em outros países da América Latina - e a condenação nos EUA deve alertar para uma vigilância mais cerrada de sua atuação em nossos países.

Traduzimos apenas os comentários referentes aos crimes cometidos pelas dez primeiras empresas da lista. Para saber mais detalhes e conhecer o trabalho original de Mokhiber (em inglês), veja:

INTRODUÇÃO

Todo ano, as principais revistas de negócios publicam suas pesquisas anuais sobre grandes empresas nos Estados Unidos. Há a Fortune 500, a Forbes 400, a Forbes Platinum 100, a International 800 - e outras.

Essas listas classificam grandes empresas por vendas, ativos, lucros e participação no mercado. A finalidade dessas pesquisas é simples: identificar e glorificar as empresas maiores e mais lucrativas. A finalidade da lista contida neste relatório, as 100 Empresas mais Criminosas da Década (Top 100 Corporate Criminals), é chamar a atenção do público para uma onda de crimes empresariais que inundou os escritórios de promotores por todo o país – o lado tenebroso do mercado ao qual se dá pouca análise e atenção continuada por parte dos políticos e noticiários.

Para compilar as 100 Empresas mais Criminosas dos anos 90, foi usada a mais conservadora e estreita das definições: empresas que admitiram a culpa (ou não negaram os crimes) e receberam multas criminais. As 100 empresas foram divididas por 14 categorias de crimes: ambiental (38), formação de cartel (20), fraude (13), financiamento ilegal de campanha eleitoral (7), alimentos e drogas (6), crimes financeiros (4), declarações falsas (3), exportações ilegais (3), boicote ilegal (1), morte de trabalhador (1), suborno (1), obstrução da justiça (1) corrupção pública (1), e sonegação de impostos (1). Não tentamos avaliar e comparar o dano cometido por essas ou outras empresas criminosas.

Há milhões de norte-americanos que se preocupam com a moralidade do mercado. Mas poucos têm consciência de que quando compram ações da Exxon, ou colocam gasolina num posto da Exxon, estão de fato apoiando uma empresa criminosa reincidente. E poucos norte-americanos têm consciência de que quando fazem um cruzeiro num navio da Royal Caribbean Cruise Lines, estão navegando num navio que pertence a uma empresa reincidente em atos criminosos.

Seis das empresas na lista das 100 maiores criminosos empresariais reincidiram em atos criminosos durante os anos 90. Além da Exxon e Royal Caribbean, também Rockwell International, Warner-Lambert, Teledyne, e United Technologies foram condenadas por mais de um crime durante os anos 90.

Alguns cuidados em relação a esse relatório:

Primeiro cuidado: As grandes empresas que foram criminalmente processadas representam apenas a ponta de um enorme iceberg de criminalidade empresarial. Para cada empresa condenada por fraude em planos de saúde, há centenas de outras que continuam saqueando o sistema norte-americano de saúde pública (Medicare e Medicaid), ou quando chegam a ser apanhadas levam apenas um leve puxão de orelhas - multas e penalidades civis. Para cada empresa condenada por poluir os cursos d'água da nação, há muitas outras que não são processadas porque seus advogados de defesa conseguem oferecer um empregado de baixo escalão para ir para a cadeia em troca de uma promessa dos promotores de não tocar na empresa ou em seus executivos de alto nível. Para cada empresa condenada por suborno ou por dar dinheiro diretamente a um funcionário público em violação de lei federal, há milhares que dão dinheiro legalmente a candidatos e partidos através de comitês de ação política. Eles lucram com um sistema que na prática legalizou o suborno. Para cada empresa condenada por vender pesticidas ilegais, há centenas que não são processadas porque seus lobistas trabalharam suas conexões em Washington para assegurar-se de que pesticidas perigosos continuem sendo legais. Para cada empresa condenada por imprudência homicida na morte de um trabalhador, há centenas de outras que jamais foram investigadas por esse crime quando um trabalhador foi morto no emprego. Só uns poucos promotores no país (Michael McCann, no condado de Milwaukee County, Wisconsin, é um) investigam regularmente mortes no local de trabalho como homicídios. 
Segundo cuidado: As empresas definem as leis sob as quais vivem. Por exemplo, a indústria automobilística nos últimos 30 anos trabalhou sua vontade no Congresso para bloquear legislação que teria imposto sanções criminais sobre violações conscientes das leis federais de segurança nos veículos. Hoje, se uma indústria automobilística é apanhada violando a lei e se a polícia não estiver dormindo no ponto, só paga uma multa civil.
Terceiro cuidado: Por causa de seu imenso poder político, as grandes empresas têm recursos para defender a si mesmas, tanto nos tribunais judiciários como no tribunal da opinião pública. Poucos promotores querem se submeter ao contínuo bombardeio legal e de relações públicas que uma empresa com bons contatos e talentos de alto preço pode infligir. É um tributo à tenacidade de uns poucos promotores federais dedicados que a Royal Caribbean Cruise Lines, por exemplo, tenha sido condenada criminalmente por poluir os oceanos. No processo criminal da Royal Caribbean Cruise Lines a empresa enfrentava uma equipe de dois promotores federais de assuntos criminais. Para se defender, a Royal Caribbean contratou Judson Starr e Jerry Block, ambos os quais serviram na chefia da Seção de Crimes Ambientais do Departamento da Justiça e o ex-procurador geral Benjamin Civiletti. Também representavam a Royal Caribbean os ex-promotores federais Kenneth C. Bass III e Norman Moscowitz. Donald Carr of Winthrop & Stimson também se juntaram ao time da defesa. Contratados como peritos em assuntos da lei internacional estavam o ex-Procurador geral Eliot Richardson, o professor de direito da Universidade da Virgínia John Norton Moore, os ex-funcionários do Departamento de Estado Terry Leitzell e Bernard Oxman e quatro idosos almirantes da reserva. Quando o caso foi a julgamento, a Royal Caribbean lançou uma maciça campanha de relações públicas, colocando anúncios durante o Super Bowl (campeonato nacional norte-americano de beisebol), nomeando antigos administradores da Agência de Proteção Ambiental (EPA) para seu conselho de diretores e doando milhares de dólares a grupos ambientais. Os promotores federais superaram esse bombardeio legal e de relações públicas e conseguiram a condenação da empresa. Mas esse foi um processo incomum, com promotores inusualmente determinados.

Se os anos 90 foram uma década de boom nos mercados e nos lucros, foram também uma década de explosão da criminalidade empresarial. Há um consenso emergindo entre os especialistas em criminologia empresarial. E o consenso é este: o crime e violência empresariais provocam muito mais dano à sociedade que todos os crimes de rua combinados. O FBI estima, por exemplo, que furto e assalto - os crimes de rua - custam à nação US$3,8 bilhões por ano.

Compare isso com as centenas de bilhões de dólares roubados dos norte-americanos como resultado de fraudes de colarinho branco. Só a fraude em planos e seguros de saúde custa aos norte-americanos US$100 bilhões a US$400 bilhões por ano. A fraude nas poupanças e empréstimos - que o ex-Procurador Geral Dick Thornburgh chamou de "a maior fraude de colarinho branco da história" - custou algo entre US$300 bilhões e US$500 bilhões. E também há as fraudes menores: fraude no conserto de veículos, US$40 bilhões por ano, fraude com títulos, US$15 bilhões por ano - e assim por diante.

Recite essa lista de fraudes empresariais e as pessoas imediatamente vão dizer: mas você não pode comparar crime de ruas e crime empresarial - crime empresarial não é crime violento. Infelizmente, crime empresarial é freqüentemente crime violento.
O FBI estima que 19.000 norte-americanos são assassinados a cada ano. Compare isso com 56.000 norte-americanos que morrem a cada ano no trabalho ou de doenças ocupacionais como silicose e asbestose e as dezenas de milhares de outros norte-americanos que caem vítimas da violência silenciosa da poluição, alimentos contaminados, produtos de consumo perigosos e erros médicos. Essas mortes freqüentemente são resultado de imprudência homicida. Elas são às vezes processadas como homicidas ou por violação criminosa de leis federais. E crimes ambientais freqüentemente resultam em morte, doenças e ferimentos.

Em 1998, por exemplo, uma companhia de Tampa, Florida e seu gerente foram julgados culpados de violar uma lei federal sobre resíduos perigosos. Esses atos ilegais resultaram nas mortes de dois meninos de nove anos que estavam brincando num escoadouro junto às instalações da companhia.

Este relatório é apenas um pequeno passo para um esforço no sentido de preencher um grande vazio na pesquisa do crime empresarial. O Departamento de Justiça tem a informação e deveria ter os recursos para começar a publicar relatórios anuais sobre crime empresarial. A cada ano, o Departamento de Justiça publica um relatório anual entitulado "Crime nos Estados Unidos." Mas com "Crime nos Estados Unidos," o Departamento de Justiça quer dizer apenas "crime nas ruas dos Estados Unidos." Assim, no documento "Crime nos Estados Unidos" você vai ler sobre roubos e assaltos. Não há nada ali sobre formação de cartel, fraude empresarial, poluição ou corrupção pública. O Departamento de Justiça está devendo há muito tempo um relatório sobre Crime Empresarial nos Estados Unidos.


As 100 Empresas mais Criminosas dos anos 90
 

1) F. Hoffmann-La Roche Ltd.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$500 milhões
12 Corporate Crime Reporter 21(1), May 24, 1999
A gigante farmacêutica Suíça, F. Hoffmann-La Roche Ltd., admitiu a culpa e concordou em pagar uma multa criminal recorde de US$500 milhões de Multa Criminal por liderar uma conspiração mundial parar elevar e fixar preços e alocar participações de mercado para certas vitaminas vendidas nos EUA e vários outros países.
Em Dallas, o Departamento de Justiça acusou a companhia de conspirar para fixar, elevar e manter preços e alocar os volumes de vendas de vitaminas a serem vendidas por ela e por outras companhias que participaram da conspiração. Os funcionários federais também afirmaram que a companhia também alocou contratos para pré-misturas de vitaminas para clientes nos EUA e falsificou os lances para essas licitações.
A conspiração durou de janeiro de 1990 a fevereiro de 1999 e afetou as vitaminas mais comumente usadas como suplementos nutricionais ou para enriquecer alimentos humanos e rações animais - vitaminas A, B2, B5, C, E, e beta-caroteno.
Pré-misturas de vitaminas, que são usadas para enriquecer cereais matinais e vários outros alimentos industrializados também foram afetados pela conspiração, segundo o Departamento.


2) Daiwa Bank Ltd.
Tipo de Crime: Financeiro
Multa Criminal: US$340 milhões
10 Corporate Crime Reporter 9(3), March 4, 1996
Daiwa Bank Ltd. admitiu a culpa de 16 crimes federais e pagou uma multa criminal de US$340 milhões - até então, a maior multa criminal jamais imposta nos Estados Unidos.
Funcionários federais acusaram o banco e funcionários do banco de tentar ocultar perdas maciças em transações com títulos em duas ocasiões separadas e de enganar e defraudar os órgãos reguladores do sistema bancário.
Daiwa admitiu culpa em duas acusações de conspirar para defraudar os EUA e o Federal Reserve Bank (Banco Central dos EUA), uma de negligência em relatar um crime, dez acusações de falsificar livros e registros bancários, duas de fraude telefônica e uma acusação de obstruir uma investigação bancária.
Mary Jo White, procuradora dos EUA em Manhattan, disse a repórteres que seu escritório fez muitos esforços para obter a cooperação dos bancos na investigação criminal "mas eles jamais deram qualquer cooperação significativa."
"Esses crimes empresariais representam companhias nos seus mais altos níveis agindo da pior maneira" disse White. "O que buscamos ao fazer cumprir a lei no contexto empresarial é boa cidadania empresarial, cooperação e abertura para as autoridades, e esforços genuínos para melhorar uma cultura empresarial que levou a problemas e crimes sob investigação. Infelizmente, até a admissão de culpa de hoje, tivemos o oposto do Daiwa."


3) BASF Aktiengesellschaft
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$225 milhões
12 Corporate Crime Reporter 21(1), May 24, 1999
A companhia alemã BASF Aktiengesellschaft admitiu a culpa e concordou em pagar uma multa criminal de US$225 milhões por lidear (junto com a F. Hoffmann-La Roche, acima referida) uma conspiração mundial para fixar preços e alocar parcelas de mercado para certas vitaminas vendidas nos EUA e no resto do mundo.

4) SGL Carbon Aktiengesellschaft (SGL AG)
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$135 milhões
12 Corporate Crime Reporter 19(4), May 10, 1999
A SGL Carbon Aktiengesellschaft (SGL AG), maior produtor mundial de grafita e produtos de carbono, admitiu culpa do crime de formação de cartel crimes e concordou em pagar uma multa recorde de US$135 milhões por participar de uma conspiração internacional para fixar preços e alocar o volume de vendas de eletrodos de grafita nos EUA e em outras partes do mundo. Como resultado, as siderúrgicas pagaram preços mais altos e não concorrenciais por eletrodos de grafita usados na manufatura de produtos que integrantes de vários itens utilizados em negócios e no consumo. Eletrodos de grafita são grandes colunas usadas em fornos a arco elétrico em "miniusinas" siderúrgicas. Para gerar o calor intenso necessário para fundir e refinar o aço. Nove eletrodos, unidos em colunas de três, são usados em fornos típicos a arco elétrico para fundir sucata de aço.

5) Exxon Corporation e Exxon Shipping
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$125 milhões
5 Corporate Crime Reporter 11(3), March 18, 1991
A Exxon Corporation e a Exxon Shipping admitiram a culpa de acusações de crimes federais em conexão com o derramamento de petróleo do Exxon Valdez em 24/março/1989. A companhia foi condenada a uma multa criminal de US$125 milhões.
O procurador geral Dick Thornburgh chamou a multa de "a maior indenização jamais aprovada por um único crime ambiental."
As companhias admitiram a culpa por más ações e violações de leis federais ambientais.
Aproximadamente 40 milhões de litros de petróleo bruto vazaram do Valdez, emporcalhando 1.300 quilômetros de costa do Alasca, matando aves e peixes e destruindo o modo de vida de mlhares de norte-americanos nativos (índios e esquimós do Alasca).

6) UCAR International, Inc.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$110 milhões
12 Corporate Crime Reporter 15(6), April 13, 1998
A AR International, Inc. (UCAR), maior produtora de eletrodos de grafita nos EUA, foi acusada de participar de um cartel internacional para fixar o preço e alocar o volume de eletrodos de grafita vendidos nos EUA e em outras partes. A companhia admitiu a culpa e concordou em pagar multa criminal de US$ 110 milhões.
A UCAR foi acusada de violar o Sherman Act conspirando com outras empresas para eliminar a concorrência. Segundo as acusações, UCAR e as outras começaram a fixar preços e alocar parcelas do mercado pelo menos desde julho de 1992 e continuaram até no mínimo junho de 1997 (ver o caso semelhante da SGL Carbon, acima referido).

7) Archer Daniels Midland
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$100 milhões
10 Corporate Crime Reporter 40(1), October 21, 1996
A Archer Daniels Midland (ADM) admitiu culpa e pagou uma multa criminal de US$100 milhões -a maior multa até então imposta pelo crime de formação de cartel - por seu papel em conspirações para fixar preços, eliminar a concorrência e alocar vendas nos mercados mundiais de lisina e ácido cítrico.
Funcionários federais disseram que como resultado do crime da ADM, companhias de sementes, grandes produtores de carne de frango e de porco e por fim granjeiros pagaram milhões a mais pelo aditivo lisina. Além disso, fabricantes de refrigerantes, alimentos industrializados, detergentes e outros pagaram milhões a mais para comprar o aditivo ácido cítrico, levando por fim os consumidores a pagar mais por esses produtos.
A lisina é um aminoácido usado por granjeiros como aditivo nutricional para assegurar o crescimento adequado de seus animais. É uma indústria que fatura US$ 600 milhões por ano em todo o mundo.
O ácido cítrico é um flavorizante e conservante produzido a partir de vários açúcares. É encontrado em refrigerantes, alimentos industrializados, detergentes e produtos cosméticos e farmacêuticos. Ácido cítrico é uma indústria mundial de US$ 1,2 bilhões anuais.

8)(empate) Banker's Trust
Tipo de Crime: Financeiro
Multa Criminal: US$60 milhões
12 Corporate Crime Reporter 11(1), March 15, 1999
O Bankers Trust foi multado em US$60 milhões por seu papel num esquema de altos funcionários bancários para melhorar o desempenho financeio do banco registrando falsamente cerca de US$19,1 milhões em fundos não reclamados de clientes como receitas e reservas do banco.
O Bankers Trust admitiu a culpa em três acusações de fazer entradas falsas nos livros e registros do banco. Além da multa de US$19,1 milhões, o Bankers Trust foi forçado a devolver US$17,85 milhões dos cerca de US$19,1 milhões ilegalmente registrados como receitas e reservas do banco a seus legítimos donos.
O plano do Bankers Trust de devolver o resto dos US$19,1 milhões será supervisionado pelo Federal Reserve Bank de New York. Três executivos do Bankers Trust foram indiciados no caso.
"A admissão de culpa do Bankers Trust deveria enviar um forte sinal a todas as companhias sobre as conseqüências negativas de pressionar seus executivos e empregados a gear receitas e atingir metas de despesas por quaisquer meios necessários," disse a procuradora dos EUA Mary Jo White. "Enquanto uma empresa, principalmente uma instituição financeira - naturalmente expressa preocupação e interesse pelos resultados, precisa ao mesmo tempo assegurar de que fomenta uma cultura empresarial que exige o cumprimento estrito de todas as obrigações éticas e legais."


8)(empate) Sears Bankruptcy Recovery Management Services
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$60 milhões
13 Corporate Crime Reporter 7(1), February 15, 1999
Uma unidade da Sears, Roebuck and Company admitiu a culpa de fraude em falências e concordou em pagar uma multa de US$ 60 milhões. A Sears Bankruptcy Recovery Management Services admitiu a culpa de uma acusação de fraude em falências envolendo práticas de renegociação fraudulenta que começaram em 1985 e continuaram até o início de 1997. A Sears já tinha pago mais de US$180 milhões em devolução a cerca de 188.000 devedores e US$40 milhões em multas civis a 50 procuradores gerais estduais.
A multa criminal de US$60 milhões foi a maior já imposta num caso de fraude em falências. Acredita-se que é também a maior multa criminal já imposta em Massachusetts e uma das maiores nos EUA.
"A Sears intencionalmente enganou devedores falidos que não tinham advogados e defraudou o Tribunal de Falências por mais de uma década," disse o procurador federal Donald Stern. "Isto não foi a ação casual de uns poucos empregados. Isto representou uma política ultrajante da companhia, conduzida por esses responsáveis pela arrecadação de débitos, que claramente violaram a lei federal."
O esquema fraudulento envolveu as práticas da Sears relacionadas aos acordos de renegociação de dívidas. Tais acordos, quando executados segundo o Código de Falências, têm o efeito de manter legalmente pendentes dívidas que de outra forma seriam anistiadas na falência. A anistia de dívidas é o principal benefício para um devedor que pede falência. Ela proíbe todos os credores de tomar medidas de cobrança contra o devedor por dívidas anteriores à falência que não forem renegociadas.
Segundo as acusações criminais do procurador dos EUA, começando em 1985 e continuando até abril de 1997, a Sears e sua unidade subsidiária formaram um esquema para induzir devedores falidos a entrar em acordos de renegociação relativos às suas dívidas de cartão de crédito com a Sears, levando-os a acreditar que os acordos haviam sido registrados no Tribunal de Falências e eram obrigações contratuais, quando na verdade os acordos não haviam sido registrados e os devedores não eram obrigados a pagar a dívida.

10) Haarman & Reimer Corp.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$50 milhões
11 Corporate Crime Reporter 5(4), February 3, 1997
A Haarman & Reimer Corp., uma subsidiária baseada em New Jersey-based da gigante alemã química e farmacêutica Bayer AG, admitiu culpa e concordou em pagar uma multa criminal de US$50 milhões por participar numa conspiração internacional para fixar preços e alocar vendas no mercado mundial de ácido cítrico.
"Essa multa criminal de US$50 milhões envia uma mensagem clara às empresas em todo o mundo," disse a procuradora geral Janet Reno. "Não vamos tolerar conspirações internacionais que defraudem os consumidores norte-americanos e essas empresas que participem de conduta conspiratória serão punidas."

11) Louisiana-Pacific Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$37 milhões
12 Corporate Crime Reporter 23(1), June 8, 1998

12) Hoechst AG
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$36 milhões
12 Corporate Crime Reporter 19(6), May 10, 1999

13) Damon Clinical Laboratories, Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$35,2 milhões
10 Corporate Crime Reporter 39(6), October 14, 1996

14) C.R. Bard Inc.
Tipo de Crime: Alimentos e drogas
Multa Criminal: US$30,9 milhões
7 Corporate Crime Reporter 41(1), October 25, 1993

15) Genentech Inc.
Tipo de Crime: Alimentos e drogas
Multa Criminal: US$30 milhões
12 Corporate Crime Reporter 16(3), April 19, 1999

16) Nippon Gohsei
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$21 milhões
12 Corporate Crime Reporter 29(3), July 19, 1999

17)(empate) Pfizer Inc.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$20 milhões
12 Corporate Crime Reporter 30(1), July 26, 1999

17)(empate) Summitville Consolidated Mining Co. Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$20 milhões
10 Corporate Crime Reporter 20(3) May 20, 1996

19)(empate) Lucas Western Inc.
Tipo de Crime: Declarações falsas
Multa Criminal: US$18,5 milhões
9 Corporate Crime Reporter 4(6), January 30, 1995

19)(empate) Rockwell International Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$18,5 milhões
6 Corporate Crime Reporter 13(4), March 30, 1992

21) Royal Caribbean Cruises Ltd.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$18 milhões
12 Corporate Crime Reporter 30(4), July 26, 1999

22) Teledyne Industries Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$17,5 milhões
6 Corporate Crime Reporter 39(9), October 12, 1992

23) Northrop
Tipo de Crime: Declarações falsas
Multa Criminal: US$17 milhões
4 Corporate Crime Reporter 9(1), March 5, 1990

24) Litton Applied Technology Division (ATD) e Litton Systems Canada (LSL)
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$16,5 milhões
12 Corporate Crime Reporter 27(1), July 5, 1999

25) Iroquois Pipeline Operating Company
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$15 milhões
10 Corporate Crime Reporter 22(1), June 3, 1996

26) Eastman Chemical Company
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$11 milhões
12 Corporate Crime Reporter 38(5), October 5, 1998

27) Copley Pharmaceutical, Inc.
Tipo de Crime: Alimentos e drogas
Multa Criminal: US$10,65 milhões
11 Corporate Crime Reporter 22(1), June 2, 1997

28) Lonza AG
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$10,5 milhões
12 Corporate Crime Reporter 10(1), March 8, 1999

29) Kimberly Home Health Care Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$10,08 milhões
12 Corporate Crime Reporter 30(6), July 26, 1999

30)(empate) Ajinomoto Co. Inc.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$10 milhões
10 Corporate Crime Reporter 40(1), October 21, 1996

30)(empate) Bank of Credit e Commerce International (BCCI)
Tipo de Crime: Financeiro
Multa Criminal: US$10 milhões
4 Corporate Crime Reporter 3(1) January 22, 1990

30)(empate) Kyowa Hakko Kogyo Co. Ltd.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$10 milhões
10 Corporate Crime Reporter 40(1), October 21, 1996

30)(empate) Warner-Lambert Company
Tipo de Crime: Alimentos e drogas
Multa Criminal: US$10 milhões
9 Corporate Crime Reporter 46(1), December 4, 1995

34) General Electric
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$9,5 milhões
6 Corporate Crime Reporter 30(7), July 27, 1992

35)(empate) Royal Caribbean Cruises Ltd.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$9 milhões
12 Corporate Crime Reporter 23(3), June 8, 1998

35)(empate) Showa Denko Carbon
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$9 milhões
12 Corporate Crime Reporter 19(4), May 10, 1999

37) IBM East Europe/Asia Ltd.
Tipo de Crime: Exportações ilegais
Multa Criminal: US$8,5 milhões
12 Corporate Crime Reporter 32(1), August 10, 1998

38) Empire Sanitary Landfill Inc.
Tipo de Crime: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$8 milhões
11 Corporate Crime Reporter 39(3), October 13, 1997

39)(empate) Colonial Pipeline Company
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$7 milhões
13 Corporate Crime Reporter 9(3), March 1, 1999

39)(empate) Eklof Marine Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$7 milhões
11 Corporate Crime Reporter 37(4), September 29, 1997

41)(empate) Chevron
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$6,5 milhões
6 Corporate Crime Reporter, 22(1), June 1, 1992

41)(empate) Rockwell International Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$6,5 milhões
10 Corporate Crime Reporter 15(4), April 15, 1996

43) Tokai Carbon Ltd. Co.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$6 milhões
12 Corporate Crime Reporter 19(4), May 10, 1999

44)(empate) Allied Clinical Laboratories, Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$5 milhões
10 Corporate Crime Reporter 45(1), November 25, 1996

44)(empate) Northern Brands International Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$5 milhões
13 Corporate Crime Reporter 1(1), January 4,1999

44)(empate) Ortho Pharmaceutical Corporation
Tipo de Crime: Obstrução da justiça
Multa Criminal: US$5 milhões
9 Corporate Crime Reporter 2(3), January 16, 1995

44)(empate) Unisys
Tipo de Crime: Suborno
Multa Criminal: US$5 milhões
5 Corporate Crime Reporter 35(11), September 16, 1991

44)(empate) Georgia Pacific Corporation
Tipo de Crime: Sonegação de impostos
Multa Criminal: US$5 milhões
5 Corporate Crime Reporter 38(8), October 7, 1991

49) Kanzaki Specialty Papers Inc.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$4,5 milhões
8 Corporate Crime Reporter 29(4), July 18, 1994

50) ConAgra Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$4,4 milhões
11 Corporate Crime Reporter 12(1), March 24, 1997

51) Ryland Mortgage Company
Tipo de Crime: Financeiro
Multa Criminal: US$4,2 milhões
12 Corporate Crime Reporter 32(1), August 10, 1998

52)(empate) Blue Cross Blue Shield of Illinois
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$4 milhões
12 Corporate Crime Reporter 29(1), July 20, 1998

52)(empate) Borden Inc.
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$4 milhões
4 Corporate Crime Reporter 11(9), March 19, 1990

52)(empate) Dexter Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$4 milhões
6 Corporate Crime Reporter 35(6), September 14, 1992

52)(empate) Southland Corporation
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$4 milhões
4 Corporate Crime Reporter 11(9), March 19, 1990

52)(empate) Teledyne Industries Inc.
Tipo de Crime: Exportações ilegais
Multa Criminal: US$4 milhões
9 Corporate Crime Reporter 5(3), February 6, 1995

52)(empate) Tyson Foods Inc.
Tipo de Crime: Corrupção pública
Multa Criminal: US$4 milhões
12 Corporate Crime Reporter 1(3), January 5, 1998

58)(empate) Aluminum Company of America (ALCOA)
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3.75 milhões
5 Corporate Crime Reporter 29(6), July 22, 1991

58)(empate) Costain Coal Inc.
Tipo de Crime: Morte de trabalhador
Multa Criminal: US$3.75 milhões
7 Corporate Crime Reporter 9(10), March 1, 1993

58)(empate) United States Sugar Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3,75 milhões
5 Corporate Crime Reporter 27(4), December 9, 1991

61) Saybolt, Inc., Saybolt North America
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3.4 milhões
12 Corporate Crime Reporter 33(1), August 17, 1998

62)(empate) Bristol-Myers Squibb
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3 milhões
6 Corporate Crime Reporter 18(3), May 4, 1992

62)(empate) Chemical Waste Management Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3 milhões
6 Corporate Crime Reporter 40(5), October 19, 1992

62)(empate) Ketchikan Pulp Company
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3 milhões
9 Corporate Crime Reporter 13(1), April 3, 1995

62)(empate) United Technologies Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3 milhões
5 Corporate Crime Reporter 21(1), May 27, 1991

62)(empate) Warner-Lambert Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$3 milhões
11 Corporate Crime Reporter 37(3), September 29, 1997

67)(empate) Arizona Chemical Co. Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$2,5 milhões
10 Corporate Crime Reporter 39(5), October 14, 1996

67)(empate) Consolidated Rail Corporation (Conrail)
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$2,5 milhões
9 Corporate Crime Reporter 30(1), July 31, 1995

69) International Paper
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$2,2 milhões
5 Corporate Crime Reporter 31(7), August 5, 1991

70)(empate) Consolidated Edison Company
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$2 milhões
8 Corporate Crime Reporter 46(5), November 28, 1994

70)(empate) Crop Growers Corporation
Tipo de Crime: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$2 milhões
11 Corporate Crime Reporter 4(3), January 27, 1997

70)(empate) E-Systems Inc.
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$2 milhões
4 Corporate Crime Reporter 33, September 3, 1990

70)(empate) HAL Beheer BV
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$2 milhões
12 Corporate Crime Reporter 39(4), October 12, 1998

70)(empate) John Morrell e Company
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$2 milhões
10 Corporate Crime Reporter 6(3), February 12, 1996

70)(empate) United Technologies Corporation
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$2 milhões
6 Corporate Crime Reporter 34(4), September 7, 1992

76) Mitsubishi Corporation, Mitsubishi International Corporation
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$1,8 milhões
8 Corporate Crime Reporter 29(4), July 18, 1994

77)(empate) Blue Shield of California
Tipo de Crime: Fraude
Multa Criminal: US$1,5 milhões
10 Corporate Crime Reporter 18(3), May 6, 1996

77)(empate) Browning-Ferris Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$1,5 milhões
12 Corporate Crime Reporter 23(3), June 8, 1998

77)(empate) Odwalla Inc.
Tipo de Crime: Alimentos e drogas
Multa Criminal: US$1,5 milhões
12 Corporate Crime Reporter 30(1), July 27, 1998

77)(empate) Teledyne Inc.
Tipo de Crime: Declarações falsas
Multa Criminal: US$1,5 milhões
7 Corporate Crime Reporter 34(12), September 6, 1993

77)(empate) Unocal Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$1.5 milhões
8 Corporate Crime Reporter 12(8), March 21, 1994

82)(empate) Doyon Drilling Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$1 milhão
12 Corporate Crime Reporter 21(1), May 25, 1998

82)(empate) Eastman Kodak
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$1 milhão
4 Corporate Crime Reporter 14(1), April 9, 1990

82)(empate) Case Corporation
Tipo de Crime: Exportações ilegais
Multa Criminal: US$1 milhão
10 Corporate Crime Reporter 22(4), June 3, 1996

85) Marathon Oil
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$900.000
5 Corporate Crime Reporter 22(5), June 3, 1991

86) Hyundai Motor Company
Tipo de Crime: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$600.000
9 Corporate Crime Reporter 48(3), December 18, 1995

87)(empate) Baxter International Inc.
Tipo de Crime: Boicote ilegal
Multa Criminal: US$500.000
7 Corporate Crime Reporter 13(7) , March 29, 1993

87)(empate) Bethship-Sabine Yard
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$500.000
9 Corporate Crime Reporter 26(4), July 3, 1995

87(empate) Palm Beach Cruises
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$500.000
12 Corporate Crime Reporter 30(4), July 26, 1999

87)(empate) Princess Cruises Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$500.000
12 Corporate Crime Reporter 30(4), July 26, 1999

91)(empate) Cerestar Bioproducts BV
Tipo de Crime: Formação de cartel
Multa Criminal: US$400.000
12 Corporate Crime Reporter 28(3), June 29, 1998

91)(empate) Sun-Land Products of California
Tipo de Crime: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$400.000
12 Corporate Crime Reporter 33(1), August 17, 1998

93)(empate) American Cyanamid
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$250.000
4 Corporate Crime Reporter 46(5), December 3, 1990

93)(empate) Korean Air Lines
Tipo de Crime: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$250.000
9 Corporate Crime Reporter 47(1), December 11, 1995

93)(empate) Regency Cruises Inc.
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$250.000
12 Corporate Crime Reporter 30(4), July 26, 1999

96)(empate) Adolph Coors Company
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$200.000
4 Corporate Crime Reporter 43(3), November 12, 1990

96)(empate) Andrew e Williamson Sales Co.
Tipo de Crime: Alimentos e drogas
Multa Criminal: US$200.000
11 Corporate Crime Reporter 44(4), November 17, 1997

96)(empate) Daewoo International (America) Corporation
Type of Fine: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$200.000
10 Corporate Crime Reporter 13(3), April 1, 1996

96)(empate) Exxon Corporation
Tipo de Crime: Ambiental
Multa Criminal: US$200.000
5 Corporate Crime Reporter 12(1), March 25, 1991

100) Samsung America Inc.
Tipo de Crime: Financiamento ilegal de campanha eleitoral
Multa Criminal: US$150.000
10 Corporate Crime Reporter 6(5), February 12, 1996


Fonte: http://antonioluizcosta.sites.uol.com.br/100maiores.htm