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Isso é o capitalismo: segundo ONU, quase 870 milhões passam fome


Há cerca de 870 milhões de pessoas que sofrem de subnutrição no mundo, afirmou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) - cerca de 12,5% da população mundial. No Olhar Comunista dessa quarta.

Os dados estão no relatório "Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012", divulgado ontem (09) na Itália. Pelo relatório, 852 milhões de pessoas subnutridas estão em países em desenvolvimento, mas há cerca de 16 milhões que vivem em países desenvolvidos.
Não custa nada lembrar: nesse mesmo mundo de milhões de esfomeados vemos filas quando do lançamento de determinada marca de aparelhos celulares e outras bugigangas tecnológicas, o mesmo planeta onde pouquíssimos seres humanos esperam por meses para fábricas de automóveis esporte entregarem seus bólidos feitos à moda semi-artesanal. O vergonhoso, injusto e desgraçado mundo do capitalismo.
Fonte: PCB

O que está por trás da tentativa de dividir o Pará?

No dia 11 de dezembro os 4.675.330 eleitores do estado do Pará irão às urnas para decidir sobre o futuro desta unidade da Federação que hoje, em termos territoriais, é a segunda maior do país. Desde o dia 13 de setembro a campanha dos defensores e daqueles que se opõe à divisão do território já está sendo feita com panfletos e comícios e, a partir do dia 11 de novembro, começarão as propagandas no rádio e na TV. Será a primeira vez na história do País que o fracionamento de um estado será decidido pelo voto. Nas vezes anteriores, a decisão foi tomada pelo governo federal como aconteceu com a criação do estado do Tocantins, em 1989, e do Mato Grosso do Sul, em 1979, durante a ditadura. 

Se a proposta da divisão territorial for vencedora, o Pará será separado em três e teremos a criação de dois novos estados: Carajás e Tapajós. 

O estado de Carajás com 296.620 km abrangeria 39 municípios, sendo a futura capital a cidade de Marabá e teria uma população estimada em 1 milhão e 650 mil habitantes. Já o estado de Tapajós teria uma área de 736. 732 km, com 27 municípios e uma população estimada de 1 milhão e 300 mil habitantes. 

No entanto, ao contrário do que afirmam os apoiadores da divisão do estado, uma frente que envolve quase todos os partidos burgueses como DEM, PSDB, PTB), a nova configuração territorial não tem relação apenas com questões administrativas. Uma das alegações para a divisão seria a maior facilidade para administrar as regiões e os recursos seriam mais bem distribuídos. A divisão do Pará, no entanto, está ligada diretamente à questão da mineração, em particular a ofensiva das empresas do setor para exportar produtos como manganês, ouro, cobre, níquel etc. O que adquire uma importância a mais neste momento em que o governo procura apoiar o “crescimento econômico” brasileiro na exportação de commodities. Também é importante ressaltar que está no Pará, onde poderá ser o futuro estado de Tapajós, a usina de Belo Monte que, apesar da maioria dos opositores do projeto destacarem apenas os problemas ambientais envolvendo a obra, tem como questão principal uma política do governo de exploração mineral em terras indígenas na Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. 

Uma nova corrida pelo ouro 

As duas regiões em questão (os possíveis estados de Carajás e Tapajós) são locais muito pouco povoados, mas concentram boa parte da biodiversidade do planeta, possibilitando um enorme desenvolvimento da atividade mineradora e de exportação de grãos através da expansão das fronteiras agrícolas. Somente no local onde está o futuro de estado de Tapajós, 73,5% dos 732.548Km são constituídos por reservas florestais.  

Na área de Carajás, por exemplo, estão instalados um dos pólos de mineração da Vale do Rio Doce e o pólo de Siderurgia de Marabá. Também está localizado nesta área o antigo garimpo de Serra Pelada, que no começo dos anos 80 se transformou em um ponto de peregrinação para garimpeiros de todo o país que buscavam ouro na região. 

Inclusive, foi anunciado recentemente que o garimpo de Serra Pelada, localizado no município de Curionópolis e desativado desde 1992, será novamente aberto para a exploração no ano que vem. Apesar de já ter sido extraído 30 toneladas de ouro do local (segundo dados oficiais) estima-se que ainda existam cerca de 50 toneladas de metais preciosos, principalmente ouro, platina e paládio. 

O mesmo ocorre na região que pode virar o estado de Tapajós. Nos últimos anos foram registrados centenas de pedidos de autorização para pesquisa minerária. Na sua maioria, estas áreas estão dentro de reservas indígenas na região do Rio Xingu, próximos a usina de Belo Monte. Somente na região de Altamira, próximo da localização da usina de Belo Monte, estão instaladas 18 empresas com requerimento para pesquisa, sendo que sete já possuem autorização. Entre elas está a Vale do Rio Doce que já tem até requerimento para a exportação de ouro. 

Esta procura se intensificou em meados da década passada quando foi anunciada a descoberta de jazidas de bauxita, caulim, manganês, ouro cassiterita, cobre, níquel, nióbio (utilizado em usinas nucleares), urânio, entre outros minerais nobres. 

Uma política para aprofundar o atraso nacional 

No entanto, todas estas riquezas naturais não irão servir para desenvolver o país, nem o estado do Pará, nem os estados de Carjaás e Tapajós . E este fato decorre principalmente de dois fatores.  

Em primeiro lugar, a exportação de commodities, produtos de origens primárias, como estes que são explorados no Pará, tem sido o grande carro chefe da economia nacional se aproveitando da valorização da moeda brasileira e da elevação deste tipo de produto no mercado internacional. 
No entanto, esta política apenas aprofunda a condição do Brasil de país semicolonial, pois faz dele um mero exportador de matérias primas, incapaz de desenvolver sua própria indústria e competir no mercado mundial com as empresas dos países imperialistas. 

Neste sentido, a “corrida pelo ouro” que estamos assistindo no Pará irá aprofundar o processo de destruição do parque industrial brasileiro colocado em prática pela política neoliberal, especialmente após os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso. Não por acaso, uma das principais interessadas na divisão do Pará é justamente a Companhia Vale do Rio Doce, uma das maiores mineradoras do mundo, privatizada pelo PSDB em 1997, por um valor muito abaixo do que ela realmente valia. Não por acaso, a Vale do Rio Doce, junto com o grupo Santa Bárbara, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, adquiriu grandes porções de terras na área no local do futuro estado de Carajás. 

Mas Carajás e Tapajós não seriam beneficiados nem mesmo com os royelties oriundos da exportação. 

A direita que defende a divisão procura apresentar isto como uma vantagem obtida pelos novos estados por meio da Compensação Financeira pela Exportação de Recursos Minerais (CFEM), um imposto calculado sobre o valor do produto líquido do produto mineral vendido. No entanto, a CFEM corresponde a apenas 1% do valor comercializado, o que impede regiões que hoje são pouco habitadas, sem infraestrutura, se sustentar tendo como base a exploração mineral. 

Além disso, os projetos de mineração não agregam valor, uma vez que os produtos não são industrializados, sendo exportados de forma primária, diminuindo os valores repassados para a região e não possibilitando o desenvolvimento industrial desta área. O que temos neste caso é apenas uma política de rapina, sem qualquer contrapartida. 

Em segundo lugar, a exploração destes recursos será feito majoritariamente por empresas estrangeiras. O garimpo de Serra Pelada, por exemplo, foi entregue para a empresa canadense Colossus, que pretende extrair do local até três toneladas de recursos minerais por ano. A própria Vale do Rio Doce possui, segundo fontes oficiais, 64% de suas ações ordinárias nas mãos de estrangeiros, sem contar as inúmeras denuncias de que existiriam empresas “testas de ferro” que camuflariam uma presença muito maior de empresas de países imperialistas na antiga estatal. 

Ou seja, por trás da política de divisão do Pará se escondem principalmente as grandes empresas mineradoras que pretendem lucrar com as reservas do estado, estimadas há alguns anos em R$ 337 bilhões. Por este motivo, é preciso denunciar esta política de divisão do estado como sendo um aprofundamento das entregas das riquezas brasileiras aos capitalistas, formado na sua maioria por grandes monopólios imperialistas. A divisão do Pará em três pretende isolar a região situada próxima a capital Belém, onde está a maioria da população, do resto do Estado. Estas novas unidades federativas, pouco povoadas, seriam entregues aos especuladores que controlam as empresas de mineração, aprofundando a pobreza na região.

Fonte: PCO

Dois pesos e duas medidas


ISSO FOI EXIBIDO EM TODOS OS TELEJORNAIS NOTURNOS NA QUINTA FEIRA.
Paulo, 28 anos, casado com Sônia, grávida de 04 meses, desempregado há dois meses, sem ter o que comer em casa foi ao rio Piratuaba-SP a 5km de sua casa pescar para ter uma 'misturinha' com o arroz e feijão, pegou 900gr de lambari, e sem saber que era proibido a pesca, foi detido por dois dias, levou umas porradas. Um amigo pagou a fiança de R$ 280,00 para liberá-lo e terá que pagar ainda uma multa ao IBAMA de R$ 724,00. A sua mulher Sônia grávida de 04 meses, sem saber o que aconteceu com o marido que supostamente sumiu, ficou nervosa e passou mal, foi para o hospital e teve aborto espontâneo. Ao sair da detenção, Paulo recebe a noticia de que sua esposa estava no hospital e perdeu seu filho, pelos míseros peixes que ficaram apodrecendo no lixo da delegacia.

Quem poderá devolver o filho de Sônia e Paulo?

Henri Philippe Reichstul, de origem estrangeira, Presidente da PETROBRAS. Responsável pelo derramamento de 1 milhão e 300 mil litros de óleo na Bahia da Guanabara. Matando milhares de peixes e pássaros marinhos. Responsável, também, pelo derramamento de cerca de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu, destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região. Crime contra a natureza, inafiançável.

Encontra-se em liberdade. Pode ser visto jantando nos melhores restaurantes do Rio e de Brasília.

Esta é uma campanha em favor da VERGONHA NA CARA. Divulgue!

Número de pobres nos EUA chega a 46,2 milhões e bate recorde

Dados divulgados nesta terça-feira pelo escritório responsável pelo censo dos Estados Unidos revelam que o número de americanos vivendo na pobreza chegou a 46,2 milhões no ano passado, o número mais alto desde que os dados começaram a ser coletados, em 1959.

A taxa de pobreza no país aumentou de 14,3% em 2009 para 15,1% no ano passado, a mais alta desde 1993.

Segundo o censo, quase um em cada seis americanos vive na pobreza – definida como renda anual individual de até US$ 11,13 mil (aproximadamente R$ 18,8 mil) ou renda de até US$ 22,31 mil (cerca de R$ 37,68 mil) para uma família de quatro pessoas.

Os dados refletem a lenta recuperação da economia americana após a crise mundial, em um momento em que aumentam os temores de que o país mergulhe em uma nova recessão.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos é atualmente de 9,1%, patamar que vem se mantendo há cerca de dois anos e que, segundo o próprio governo, é elevado e não tem perspectivas de melhora no curto prazo.

Até agosto, 14 milhões de americanos estavam desempregados.

Classe média

No ano passado, o número de pobres também já havia chegado a um recorde, de 43,6 milhões de pessoas.

Desde então, outros 2,6 milhões de americanos caíram abaixo da linha da pobreza, no quarto ano consecutivo de crescimento.

No entanto, os novos dados também revelam o impacto das dificuldades econômicas sobre a classe média americana.

A renda dessas famílias caiu 2,3% em 2010, chegando a US$ 49,44 mil (cerca de R$ 83,51 mil).

Com o crescimento em ritmo cada vez menor, o dado reforça as dúvidas sobre a saúde da economia americana, na qual o consumo das famílias é o principal componente do PIB (Produto Interno Bruto).

Negros e hispânicos

Segundo o censo, a taxa de pobreza é ainda mais alta entre negros (27,4%) e hispânicos (26,6%) do que entre brancos (9,9%).

Entre crianças negras, a taxa de pobreza chega a 39%, mais de três vezes maior do que a registrada entre crianças brancas (12,4%).

O censo também revela que cerca de 50 milhões de americanos não tinham seguro saúde em 2010, mesmo patamar registrado no ano anterior.

Os dados foram divulgados poucos dias depois de o presidente Barack Obama ter proposto ao Congresso um plano de US$ 447 bilhões (cerca de R$ 755 bilhões) para combater o desemprego no país.

Há dúvidas, no entanto, sobre as chances de o plano ser aprovado no Congresso, em um momento de grande divisão política nos Estados Unidos e com a oposição republicana no controle da Câmara dos Representantes (deputados federais).

As dificuldades econômicas do país têm sido usadas como munição para críticas a Obama por parte dos republicanos que buscam a indicação do partido para concorrer à Presidência nas eleições do ano que vem.

Pesquisas de opinião indicam que a economia e o desemprego estão entre as maiores preocupações dos eleitores.

Alessandra Corrêa, da BBC Brasil em Washington

Fonte:  PCB