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1° Seminário Reforma Agrária e Soberania Popular



A Articulação dos Movimentos Sociais e Populares da Região Norte de Brasília convida

1° Seminário Reforma Agrária e Soberania Popular: discutindo gênero, etnia, território agrário e ambiental.

Dias 21, 22 e 23 de Setembro
Local: Instituto Federal de Brasília – IFB – Campus Planaltina


Programação

Dia 21/09/12 – Sexta Feira

18 horas: Chegada no IFB.

18:30 hs: Janta

19 horas: Mística de Abertura e Apresentação dos movimentos e organizações sociais e populares.

19:30 hs às 20:30 hs: Breve contextualização e analise de conjuntura da organicidade da articulação dos movimentos sociais da Região e introdução a temática do seminário. (Coordenação: Articulação dos Movimentos).

Dia 22/09/12 – Sábado

07 horas: Café da Manhã

08 horas: Mística de Abertura das atividades do dia.

08:30 hs às 10 hs: 1° momento - Rodas de Prosa nos eixos temáticos

Tema 1: Gênero – Coordenação: Promotoras Legais Populares – PLPs e MMC – Movimento das Mulheres Camponesas.

Tema 2: Etnia – Coordenação: Fórum de Juventude Negra/Grupo Afroatitude e RECID.

Tema 3: Território agrário ambiental - Coordenação: Campanha Permanente Contra os Agrotóxico e Pela Vida DF e MPA

10 horas: Lanche

10:20 hs às 12 horas: 2° Momento – Continuação Rodas de Prosa nos eixos temáticos.

12 hs às 14 hs – Almoço

14 hs às 16 hs: 3° Momento -  Continuação Rodas de Prosa nos eixos temáticos.

16 hs às 16:30 hs – Lanche

16:30 hs às 18 hs: Sistematização do documento do seminário e encaminhamento das discussões nos eixos temáticos.

18 hs ás 19 hs: Janta

20 hs: Noite Cultural


Dia 23/09/12 - Domingo

07 horas – Café da Manhã

08 horas – Saída para o Acampamento Palmares – MTD

08:30 hs às 11:40 hs – Atividade prática no Acampamento Palmares (MTD) – Construção de horta mandala de medicinias e oficina de composto orgânico.

11:40 hs – Retorno ao IFB par Almoço.

14 horas – Retorno para casa

Articulação dos Movimentos Sociais e Populares da Região Norte de Brasília

MST – MATR – MTD – MPA – MMC - Consulta Popular – Levante Popular da Juventude – Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida DF – ABEEF – SINPAF – Rádio Utopia FM - Fórum de Juventude Negra do DF – ECOA – RECID – Via Campesina

PÁTRIA LIVRE! VENCEREMOS!

Por um Projeto Popular para o Brasil

CONVITE - FEIRA DE TROCA DE SEMENTES



O Ipoema em parceria com Escola da Natureza convida para a 4ª Feira de Sementes da Escola da Natureza, que acontecerá no dia 30/10/2011 às 9h.

É a ocasião ideal para botar em prática o que aprenderam em nossos cursos, adiquirindo sementes de arvores frutíferas e madereiras, hortaliças e grãos e se preparando para o plantio do seu canteiro agroflorestal agora que as chuvas chegaram.

Está na hora de coletar sementes e preparar mudas para participar deste evento, e assim diversificar o seu banco de sementes. Além de sementes, serão trocadas mudas.

O evento acontecerá na Escola da Natureza, dentro do Parque da Cidade, no dia 30/10, às 9h!

Esperamos você e suas sementes por lá!

Feijão Transgênico: Mais estudos, menos propaganda!

Os estudos são insuficientes: A Embrapa não realizou testes em todas as regiões do país, o que impede de saber a interação desta nova planta nos diferentes biomas. Preocupação especialmente com a região Nordeste, tradicional produtora de feijão crioulo na agricultura familiar, e que foi excluída dos testes da Embrapa, descumprindo decisão judicial que exige a realização de estudos caso a caso em todos os biomas brasileiros.

O risco de contaminação é grande: Não houve estudos suficientes sobre a ação dos polinizadores (abelha, pássaros, vento etc) e a possibilidade de contaminação genética pelo feijão transgênico. É preciso garantir o direito dos agricultores à livre escolha de seu sistema produtivo, seja convencional, agroecológico ou transgênico, de forma que as culturas coexistam, e também que o direito dos consumidores à informação sobre que tipo de alimento querem consumir seja também respeitado.

A tecnologia é falha: Os estudos apresentados pela Embrapa demonstram falhas na modificação genética das planas testadas: dos 22 eventos gerados, apenas 2 realmente resistiram ao vírus do mosaico dourado, sem que se tenha estudado porque os outros 20 falharam. Menos de 10% dos testes deram certo e a própria Embrapa afirma não saber o motivo. Então para que a pressa em aprovar este novo feijão?

Muitos segredos e poucos esclarecimentos: Informações indispensáveis sobre o feijão transgênico estão sob sigilo, ou seja, a sociedade, e até alguns membros da CTNBio, não sabem o que de fato foi inserido na construção genética do feijão e quais seus impactos no meio ambiente e na saúde humana. Apesar disso, o pedido é de que esta mesma seqüência genética possa ser inserida em todas as outras variedades comerciais de feijão existentes no Brasil, sem promover novos estudos para cada uma delas, ao contrário do que obriga a legislação nacional e internacional.

CTNBio se recusa a pedir mais estudos: Diante dos diversos problemas identificados pela comunidade cientifica, organizações e movimentos da sociedade civil, a CTNBio deveria, no mínimo, justificar cientificamente por que considera os estudos atuais suficientes para a liberação do feijão transgênico. Ao contrário, a Comissão, apesar de técnica e com a função de avaliação, ao invés de cumprir com as próprias normas que edita, afirma que não vai seguir a Lei porque a mesma é “caduca”.

Fala-se em ciência, mas se mostra pouco conhecimento científico: A CTNBio é um colegiado composto por 27 pesquisadores. Destes, 16 já se mostraram favoráveis ao feijão transgênico e anteciparam seus votos, sem aguardar o debate técnico em plenária sobre o assunto, desconsiderando os pontos apresentados pela comunidade científica e a sociedade civil em audiência pública. Os pareceres favoráveis à liberação do feijão transgênico também não possuem nenhum argumento científico e não citam nenhuma referência bibliográfica para fundamentar suas opiniões a favor da liberação. Muitos defendem o feijão transgênico somente por ele ser desenvolvido pela Embrapa, como se isso substituísse a devida avaliação de riscos exigida por Lei.

Existem outras opções tecnológicas: A Embrapa já havia desenvolvido experiências que comprovavam o controle do vírus do mosaico dourado a partir de práticas de manejo do feijão orgânico. Mas agora prioriza investir na tecnologia transgênica, mesmo assumindo as diversas falhas em seu desenvolvimento, dando um péssimo exemplo de descumprimento das leis nacionais. Enquanto ente público, a Embrapa deveria priorizar o respeito pela Lei de Biossegurança e garantir os estudos de avaliação de risco obrigatórios pela legislação brasileira.

Feijão brasileiro é feijão da agricultura familiar: Alguns pesquisadores da CTNBio e articulistas têm falado que o feijão transgênico é uma tecnologia “verde e amarela” e afirmam ainda que o Brasil não tem variedade crioula de feijão. Por isso, supostamente, a falta de estudos não geraria risco para a biodiversidade de feijão no país. Contudo, o senso agropecuário publicado pelo IBGE em 2009 revela que é a agricultura familiar quem alimenta os brasileiros produzindo 70% de todo o feijão disponível no país . Diante disso pergunta-se: qual o feijão está na mesa do povo brasileiro?

É preciso estudos, pesquisas, dados e comprovações que garantam a proteção do meio ambiente e da saúde humana. Por enquanto, verde e amarelo é o feijão produzido pela agricultura familiar responsável pela segurança alimentar dos brasileiros!


Na foto, em sentido horário: feijão sopinha, feijão miúdo (fradinho), feijão-de-lima (olho de cabra), branco pintado, feijão vermelho, feijão praia, feijão cavalo, feijão-de-lima claro (olho-de-cabra), feijão-de-corda miúdo, feijão-arroz, feijão mouro, feijão-amendoim, feijão amarelo, feijão manteiguinha e feijão fradinho.