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Programação e Inscrições Quintas Urbanas 2012




Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Ciências Humanas - IH
Departamento de Serviço Social - SER
Programa de Pós-graduação em Política Social
Núcleo de Pesquisa sobre Poder Local, Políticas Urbanas e Serviço Social LOCUSS – UnB

NESCUBA/CEAM/UnB
E
Projeto Quintas Urbanas da UnB
Apresentam:


A batalha da opinião pública na luta dos povos pela vida

Dias: 4 a 7 de dezembro de 2012
Local: Faculdade de Educação (FE/UnB)

Programação:

Noite de terça 4/12 – Abertura Oficial
18:30     Credenciamento e inscrições (também pela Internet)
19:00     Rapper Japão (Viela 17)
20h         Mesa de Abertura: Autoridades: Sergio Suiama (MPSP) MIC Paulo Bernardo,     Parceiros e Organizadores, e apoiadores na UnB (FE), (FAC), (IHD)
Coordenação: Comissão Organizadora do evento – Locuss-UnB
21h         Conferências de abertura
                Prof. Venício Arthur de Lima (UnB)
     Prof. Murilo César Ramos (FAC)
     Néstor Piccone (FeCOOPTV)
Comentários: Beto Almeida (TELESUR/ TV Cidade Livre)
21:30     Debates  
Manhã de quarta 5/12 – A batalha da opinião publica
Mesa 1:   A batalha da opinião pública na virada do século: uma perspectiva crítica ao projeto dominante de comunicação
08:30      Roberto Paredes (Paraguai)
     Rafael Hidalgo e Grettel Curbelo Pozas(Cuba)
     Mayrá Lima (MST)
     Denis de Moraes (via Marcelo) ou Intervozes (João Brant)
Coordenação: Maria Auxiliadora César (NESCUBA/CEAM)
Comentadores:
                Raphael Seabra - Brasil de Fato
    Carta Capital  (Via Leandro Fortes, Cynara Menezes
    José Arbex Jr.
Relatoria: Maria Mello (MST)
11:40      Debates
12:10      Intervalo para almoço
Tarde de quarta 5/12 – A revolução informacional e a emancipação humana
Mesa 2 : As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação do ponto de vista emancipatório
14:30     Maria Helena Rauta Ramos (Rede Locuss)
    Felipe Canova (MST)
    Oona Castro (RJ – Wikipédia no Brasil Intervozes) Ou
   Editor do Le Monde Diplomatique Brasil, Arthur William (Rádio Santa Marta RJ, Takashi Tomi  (UNICAMP)
Coordenação: Maria Auxiliadora César (NESCUBA/CEAM)
Comentadores:
  Rafael Villas Boas (Movimento Classista urbano ou rural)
  Nelson Inocêncio
              Relatoria: Representante do (MAB)
16:40h    Debates
18:00h    Intervalo
Noite de quarta 5/12 – Noite Cultural e Coquetel, lançamentos (livros, pesquisas, músicas e vídeos)
Coordenação: Nelson Inocêncio (IDA) e Liz Sandoval
Manhã quinta 6/12 Crítica à invisibilidade socioambiental
Mesa 3:   As batalhas de opinião e a questão socioambiental das águas
08:30h          Débora Calheiros (MS) (Águas pantaneiras)
Maria Teresa Viana (MG) (Águas urbanas)
Luiz Zarref (DF) (Águas sertanejas)
Luis Fernando Novoa Garzon (RO) Roberto Malvezi Gogó (Águas amazônicas)
Coordenação: Fernando Carneiro (DSC/FS-UnB)
Comentadores: Rafael Kaaos (Mov. Santuário Pajés
Relatoria: Guilherme A. Pires Gomes (Coletivo Roda Moinho)
12:10h    Debates
12:30h    Intervalo para almoço

Tarde de quinta 6/12
Mesa 4 Grito Popular na crítica à mídia e na luta por outro modelo de Comunicação
14:30h    Coordenação: Marcelo Arruda (Intervozes), Marco Antônio (MST), Maria de Lourdes (CEDEP) 
Aberto aos movimentos populares do Brasil e do Mundo representados para denunciar a Mídia.
Comentadores:Jornal Brasil de Fato, Carta Capital,Caros Amigos, Expressão Popular, TV TELESUR/ TV Cidade Livre
Mesa 4 Mesa de apresentação de comunicações e banners
16:00h    Coordenação e supervisão: Comissão Científica 
Comentadores: Grupos de pesquisa apoiadores do evento e linhas de pós-graduação da Faculdade de Comunicação e Faculdade de Educação e Instituto de Ciências Humanas.

Sexta 7/12 dia todo - Oficinas simultâneas de Comunicação popular para batalha da opinião pública
Das 9:00h às 18h   
Minicurso 1: “TV em movimento”
Responsáveis: Diego Castro e Paula Nogueira (TVCidade Livre)
Minicurso 2 “Rádio popular:como fazer?”
Responsáveis:  Marcelo Arruda e Francisco Goiaba (MSTDF)
Minicurso 3: “Rede de redes para Educação Popular na Internet”
Responsáveis: Maria Luiza Pinho Pereira (FE) e Erlando Reses (FE)
Minicurso 4: Jornal Comunitário para luta
Responsáveis: Fernando Oliveira Paulino (FAC)
Minicurso 5: “Práxis informacional com inclusão digital”
Responsáveis: Perci Coelho (SER) e Fátima Brandão (CIC)
Colaboradores: Equipe de pesquisadores e estudantes do Locuss-UnB

18h          Encerramento Aprovação de documento final 


Rapper Japão (Viela 17) no Quintas Urbanas 2012



Confirmada a presença do Rapper Japão (Viela 17) na oitava edição do Quintas Urbanas da UnB em 2012.

Este ano o tema do projeto Quintas Urbanas é "A Batalha da Opinião Pública e a Luta dos Povos Pela Vida", que pretende qualificar o debate e a crítica radical ao modelo de comunicação dominante que invisibiliza e criminaliza os movimentos populares.

O Quintas Urbanas acontecerá entre os dias 04 e 07 de dezembro de 2012 na UnB e contará ainda com conferências e debates, lançamento de livros, exibição de filmes entre outras atrações.


Em breve será divulgada a programação na integra do Quintas Urbanas 2012.

Núcleo de Estudos Cubanos participará do IV Curso do Jornal Brasil de Fato em Brasília



O Jornal Brasil de Fato, em conjunto com a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) e o Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (CEPPAC/Unb), realizará em Brasília (DF), entre os dias 8 e 27 de novembro, o curso “A conjuntura política atual da América Latina – caminhos e descaminhos”. A atividade ocorrerá no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), das 19 às 22 horas.

Fonte e mais informações: Brasil de Fato

Isso é o capitalismo: segundo ONU, quase 870 milhões passam fome


Há cerca de 870 milhões de pessoas que sofrem de subnutrição no mundo, afirmou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) - cerca de 12,5% da população mundial. No Olhar Comunista dessa quarta.

Os dados estão no relatório "Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012", divulgado ontem (09) na Itália. Pelo relatório, 852 milhões de pessoas subnutridas estão em países em desenvolvimento, mas há cerca de 16 milhões que vivem em países desenvolvidos.
Não custa nada lembrar: nesse mesmo mundo de milhões de esfomeados vemos filas quando do lançamento de determinada marca de aparelhos celulares e outras bugigangas tecnológicas, o mesmo planeta onde pouquíssimos seres humanos esperam por meses para fábricas de automóveis esporte entregarem seus bólidos feitos à moda semi-artesanal. O vergonhoso, injusto e desgraçado mundo do capitalismo.
Fonte: PCB

Seminário Conexões entre Campo e Cidade 2

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Entre os dias 2 e 4 de outubro, o grupo de pesquisa Modos de Produção e Antagonismos      Sociais    (MPAS) realiza em Planaltina -DF a segunda edição do Seminário “Conexões entre Campo e Cidade: universidade, reforma agrária e projeto popular para o país”.
Nesta edição, o ‘Conexões 2’ discute com professores, estudantes e movimentos sociais os desafios para os movimentos sociais do campo e da cidade diante das mudanças político-culturais que o Brasil enfrenta. Para esta sessão, Raul Zibechi, jornalista uruguaio e docente na Multiversidade Franciscana de América Latina, fará a explanação sobre as características dos movimentos sociais contra-hegemônicos latinoamericanos hoje e o papel do Brasil nas relações intercontinentais.
Além disso, o seminário também discute ao longo da sua programação as concepções teóricas de educação popular e poder popular no âmbito da questão agrária e das lutas urbanas no Brasil; a produção contra-hegemônica a partir de sujeitos coletivos organizados e inseridos nas lutas sociais em contraponto aos padrões hegemônicos de representação da realidade difundidos pela Indústria Cultural e pelos meios de comunicação de massa; a relação entre arte e emancipação, além da análise sobre a conjuntura atual da questão agrária brasileira em diferentes espaços, desde as lutas populares no campo pela defesa dos territórios e por reforma agrária até as movimentações político-partidárias de classe nos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.
Os debates se inserem no conjunto de atividades que docentes da Faculdade UnB Planaltina (FUP) realizam desde 2009 sobre retomada do projeto de nação, interrompido com as duas décadas da ditadura empresarial e militar, iniciada em 1964, e com o objetivo de recuperar o papel que a UnB teve há 50 anos, ao surgir no cenário nacional com uma proposta de inovadora e pretensiosa de formar os quadros necessários para levar adiante a construção do projeto da nação brasileira.
Com estes temas, o Seminário Conexões busca aproximar a universidade da sociedade por meio da convergência do debate sobre as conexões entre campo e a cidade, propondo não apenas o diálogo e a troca de experiência, mas também para a elaboração de estratégias comuns na construção do projeto popular para o país.
Primeira edição
O MPAS organizou a primeira edição do ‘Seminário Conexões’ entre os dias três e quatro de abril de 2012 no campus da FUP. O Seminário discutiu as interfaces entre questão agrária, ambiental, étnico/racial, de gênero e classe, com a participação de pesquisadores do grupo, professores da UnB e de outras universidades nas mesas de debate. Nos dois dias de conferências, palestras e exibição de filmes, o seminário contou com público variado entre estudantes de graduação e pós-graduação da UnB, do curso de agroecologia do Instituto Federal de Brasília (IFB), de professores e moradores da comunidade de Planaltina e militantes de movimentos sociais do campo e da cidade.
Fonte: MPAS

"Em cada batalhão da PM tem um grupo de extermínio".

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Por Tatiana Merlino

Primeiro, identificam-se os "bilões" de cada batalhão, que, na gíria da Polícia Militar (PM), são os policiais mais violentos. Depois, eles são chamados para integrar os "caixas-dois", como são conhecidos os grupos de extermínio de cada batalhão. Para o "trabalho", geralmente usam viaturas da Rota e da Força Tática – ou Forjas Trágicas, como são apelidadas. O caixa-dois é formado por três integrantes, sendo um deles escoltado até um local seguro, onde tira a farda, coloca uma roupa civil e usa uma moto ou um carro para orientar ou executar os assassinatos. Geralmente, atuam em sua área de circunscrição de trabalho.

Leia abaixo o que a PM diz sobre as denúncias.

Quando o serviço acaba, chega uma viatura, encarregada de recolher as cápsulas e pedir para o pessoal do comércio lavar o local. O importante é adulterar a cena do crime. Em seguida, coloca-se a vítima no carro, e, mesmo que esteja morta, ela é levada ao hospital. Quando necessário, usam o "kit vela" ou "kit flagrante": uma porção de entorpecente e uma arma fria colocada na mão do cadáver, para justificar o homicídio. Às vezes, também deixam um celular junto à vítima.

"O caixa-dois funciona quando não dá para fritar na resistência [justificar o assassinato como decorrência de suposto confronto com a PM]", explica um policial civil, que investigou grupos de extermínio formados por policiais militares. "A maior parte deles participa do negócio, mesmo quem não mata. É até uma questão de subordinação hierárquica ao comando."

Na maioria dos casos de extermínio, seja na capital, litoral ou interior, o modus operandi das ações é praticamente o mesmo. Atiradores em carros de cores escuras, vestindo toucas ninja e roupas pretas, e manejando, na maioria das vezes, armas de calibres 9mm, .380 ou .40. PUNIÇÃO A regra do batalhão é: o PM se negou a torturar, a matar? Vai para o PAO: Pelotão de Apoio Operacional, espécie de punição dada pelo comando de alguns batalhões da PM paulista a policiais que se negam a participar de ilegalidades e abusos, como torturas, matanças e grupos de extermínio. O castigo consiste em fazer ronda do lado de fora do batalhão, ficar 12 horas de pé, incomunicável com os outros membros da tropa e sem poder comer, urinar ou evacuar. Os que ousarem se solidarizar com os castigados são punidos da mesma maneira.

O major de um dos batalhões onde o PAO é aplicado intimida sua tropa batendo no peito e gritando: “Eu sou Highlander, vocês me respeitem!”. Highlander é um grupo de extermínio chamado dessa maneira, porque corta as cabeças e mãos das vítimas. O major incentiva a matança de “ladrões” e dispensa do trabalho quem matar mais. Manda para o PAO quem não quiser entrar para o “caixa-dois”.

Essas graves acusações são feitas pelo policial civil, citado anteriormente, e por um sargento da Polícia Militar – ambos não compactuaram com ilegalidades cometidas por membros de suas corporações. O primeiro conversou com a Caros Amigos na condição de sigilo de identidade, sob alegação de estar sendo perseguido e ter sofrido ameaças e duas tentativas de homicídio, após ter apresentado relatórios de investigação sobre grupos de extermínio.

A denúncia sobre o PAO também foi levada ao Conselho de Defesa da Pessoa Humana (Condepe), que vem sendo procurado por policiais civis e militares que não estão de acordo com torturas, assassinatos e desaparecimentos que vêm acontecendo em São Paulo. “Primeiro vieram investigadores da polícia civil, depois da PM – soldado, sargento, tenente e até capitão –, e, por fim, delegados de polícia. Todos deram um quadro que, para nós, é muito grave. São pessoas que ficam na seguinte situação: ‘ou eu entro para a bandidagem ou sou punido’”, relata Ivan Seixas, presidente da instituição. Segundo ele, tais funcionários públicos estão sofrendo ameaças de morte, de punição e processos administrativos e disciplinares. As denúncias que o policial passou à reportagem da Caros Amigos também foram encaminhadas a órgãos públicos fiscalizadores da lei.

HIGIENE SOCIAL

De acordo com o policial civil, os grupos de extermínio funcionam “numa égide de controle e higienização social, para prestigiar o comando e o governo, para abaixar índices de criminalidade”, explica. “Assim, os vagabundos sabem que, se roubarem naquela determinada cercania, vão para o saco, morrem. Isso provoca um êxodo, o cara migra”. Segundo ele, ao ajudar a baixar as estatísticas de violência nas suas regiões de trabalho, os policiais recebem proteção do comando, sendo favorecidos por melhores escalas, bicos, armamentos, viaturas e outros equipamentos táticos.

Um dos grupos de extermínio que atuava dessa maneira, os Highlanders, era formado por policiais da Força Tática do 37º Batalhão, na Zona Sul de São Paulo. Eles atuavam no bairro do Jardim Ângela, matando as vítimas e jogando os corpos decapitados em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Aproveitando a situação, os policiais dos grupos de extermínio também cometeriam crimes para matar seus desafetos. Paralelamente a isso, também matam por encomenda, “modalidade” de assassinatos chamada de “firma”. “É quando parte do ideal funcional vai para o ideal capitalista”. Tal modalidade estaria, assim, diretamente relacionada com os casos de corrupção. “A corrupção e a mortandade são institucionalizadas”. O policial civil relata, ainda, que existe um acordo entre policiais e criminosos sobre a divisão de caixas eletrônicos. Na firma, também entram disputas por caça-níqueis, loterias clandestinas e bingos.

Leia a reportagem completa na edição 186 de Caros Amigos nas bancas ou na loja virtual .
RESPOSTAS DA PM SOBRE AS DENÚNCIAS:

Caros Amigos - Segundo denúncia de dois policiais, um da Civil e um da Militar, há batalhões da Polícia Militar onde existe uma punição aos policiais que se negam a compactuar com ilegalidades e abusos, como participar de torturas, matanças e entrar para os grupos de extermínio. O nome da punição seria PAO (Pelotão de Apoio Operacional), que seria uma ronda externa do batalhão, ficar 12 horas de pé sem se alimentar ou ir ao banheiro. A Corregedoria tem conhecimento desse tipo de prática?
Polícia Militar do Estado de São Paulo - A PMESP e a Corregedoria desconhece essa gíria da punição PAO, e hoje nenhum policial se sujeitaria a trabalhar sem poder se alimentar e ir ao banheiro, e denunciaria à própria Corregedoria, qualquer desses abusos.
CA - Na denúncia feita pelos policiais, eles explicam como seria o modus operandi de grupos de extermínio: identificariam-se os chamados “bilões’, que seriam os policiais mais violentos para integrarem os grupos, que seriam chamados para integrar os ‘caixa-dois’, que seriam os grupos de extermínio do batalhão. A Corregedoria tem conhecimento desse tipo de denúncia?

PMESP - Também não conhecemos a expressão caixa dois como sendo grupo de extermínio, essa gíria é desconhecida na Polícia Militar de São Paulo.
CA - Ainda sobre o modus operandi dos grupos de extermínio, há a denúncia de que eles atuariam em sua área de circunscrição, são formados por três integrantes, um deles seria escoltado até um local seguro, tiraria a farda, trocaria por uma de civil e orientaria ou executaria os assassinatos. Na sequencia, uma viatura seria encarregada de recolher as cápsulas para adulterar a cena do crime. A Corregedoria tem conhecimento desse tipo de denúncia?

PMESP - Também desconhecemos essa conduta e seria estranho quem atua fora da lei respeitar área de circunscrição.
CA - Haveria, ainda, o uso de ‘kit vela’, que seria uma porção de entorpecente e arma fria colocada na mão do cadáver, para justificar o homicídio. A Corregedoria tem conhecimento desse tipo de prática?

PMESP - Desconhecemos esse tipo de procedimento, porém se encontrado qualquer tipo de droga ilícita ou arma sem registro serão, com certeza, tomadas as providências cabíveis.
CA - A motivação dos grupos de extermínio seria, de acordo com as denúncias, baixar os índices de criminalidade na área dos batalhões. Assim, tais policiais teriam proteção do comando, favorecidos por melhores escalas, bicos e armamentos. A Corregedoria tem conhecimento desse tipo de prática?

PMESP - Afirmação totalmente incongruente, pois como que para baixar números de roubo, furtos e outros delitos eu estaria aumentando o número de homicídios, o que inclusive não correspondem aos fatos, pois o número de homicídios caiu vertiginosamente no Estado de São Paulo, o que coloca tal "denúncia" sem crédito, pela falta de lógica.
CA - O policial civil afirma que os grupos de extermínio são institucionalizados e regionalizados em cada batalhão, que existem em todo o Estado de São Paulo. Segundo ele, em cada batalhão tem um grupo de extermínio. O que a Corregedoria afirma a respeito?

PMESP - Afirma ser inverídica tal afirmação, pois teria que ser um conluio generalizado para a prática de crimes, que rapidamente viria à tona, com provas e denunciantes que não teriam medo de apresentar provas destas condutas.

CA - Os policiais e o presidente do Condepe, Ivan Seixas, também revelam que os policiais, tanto civis e militares, que tentam denunciar a existência de grupos de extermínio são perseguidos dentro da corporação. A Corregedoria vem recebendo denúncias e reclamações desse tipo?

PMESP - Estranha tal afirmação, pois a Corregedoria dá todo o apoio a policiais militares que fazem denúncia, e o policial militar sabe disso, e é um profissional treinado e selecionado com a virtude da coragem o que não coaduna com a covardia de denunciar ilícitos graves de forma anônima sem trazer para tal, provas, como gravações, filmagens, nomes dos infratores e as ações criminosas.

Fonte: Caros Amigos

1° Seminário Reforma Agrária e Soberania Popular



A Articulação dos Movimentos Sociais e Populares da Região Norte de Brasília convida

1° Seminário Reforma Agrária e Soberania Popular: discutindo gênero, etnia, território agrário e ambiental.

Dias 21, 22 e 23 de Setembro
Local: Instituto Federal de Brasília – IFB – Campus Planaltina


Programação

Dia 21/09/12 – Sexta Feira

18 horas: Chegada no IFB.

18:30 hs: Janta

19 horas: Mística de Abertura e Apresentação dos movimentos e organizações sociais e populares.

19:30 hs às 20:30 hs: Breve contextualização e analise de conjuntura da organicidade da articulação dos movimentos sociais da Região e introdução a temática do seminário. (Coordenação: Articulação dos Movimentos).

Dia 22/09/12 – Sábado

07 horas: Café da Manhã

08 horas: Mística de Abertura das atividades do dia.

08:30 hs às 10 hs: 1° momento - Rodas de Prosa nos eixos temáticos

Tema 1: Gênero – Coordenação: Promotoras Legais Populares – PLPs e MMC – Movimento das Mulheres Camponesas.

Tema 2: Etnia – Coordenação: Fórum de Juventude Negra/Grupo Afroatitude e RECID.

Tema 3: Território agrário ambiental - Coordenação: Campanha Permanente Contra os Agrotóxico e Pela Vida DF e MPA

10 horas: Lanche

10:20 hs às 12 horas: 2° Momento – Continuação Rodas de Prosa nos eixos temáticos.

12 hs às 14 hs – Almoço

14 hs às 16 hs: 3° Momento -  Continuação Rodas de Prosa nos eixos temáticos.

16 hs às 16:30 hs – Lanche

16:30 hs às 18 hs: Sistematização do documento do seminário e encaminhamento das discussões nos eixos temáticos.

18 hs ás 19 hs: Janta

20 hs: Noite Cultural


Dia 23/09/12 - Domingo

07 horas – Café da Manhã

08 horas – Saída para o Acampamento Palmares – MTD

08:30 hs às 11:40 hs – Atividade prática no Acampamento Palmares (MTD) – Construção de horta mandala de medicinias e oficina de composto orgânico.

11:40 hs – Retorno ao IFB par Almoço.

14 horas – Retorno para casa

Articulação dos Movimentos Sociais e Populares da Região Norte de Brasília

MST – MATR – MTD – MPA – MMC - Consulta Popular – Levante Popular da Juventude – Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida DF – ABEEF – SINPAF – Rádio Utopia FM - Fórum de Juventude Negra do DF – ECOA – RECID – Via Campesina

PÁTRIA LIVRE! VENCEREMOS!

Por um Projeto Popular para o Brasil

Everton Maciel

Conheçam Everton Maciel, o garoto de 22 anos que defende as raizes do samba brasileiro com talento e humildade.


Seminário da Fiocruz aponta efeitos carcinogênicos dos agrotóxicosio da Fiocruz aponta efeitos carcinogênicos dos agrotóxicos




Agrotóxicos e os impactos na saúde e ambiente foi o tema da primeira mesa-redonda realizada na terça-feira (5/6) no Seminário de Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Ambiente, coordenada por Rosany Bochner, pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, e composta com a presença dos pesquisadores da Fiocruz e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“Esse encontro é contra-hegemônico. Estamos vivendo o pacto das elites da economia política com o Executivo, o Legislativo, a Mídia, a Ciência e a Justiça. Um pacto que não pensa na vida, mas no capital.”  Assim, o palestrante Fernando Carneiro, do Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), abriu sua apresentação.
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Carneiro pontuou sete lições que podem ser apreendidas das discussões e artigos produzidos pela Abrasco. A primeira é que a relação agrotóxicos-saúde deve ser estudada no contexto da modernização agrícola conservadora.
“Somos um celeiro do mundo, mas os donos das sementes no Brasil são os grupos internacionais.” Outra questão necessária e urgente é o desocultamento dos agravos da saúde relacionado aos agrotóxicos, e, portanto, a maior relevância à caracterização dos riscos. A terceira lição é a significativa eficácia do Estado no apoio ao agronegócio e sua expansão. “São R$107 bilhões para o novo plano agrícola e agropecuário”, disse ele, e perguntou: “Quanto a saúde recebe para fiscalizar essas ações?”
A campanha Agrotóxico mata já foi lançada em 48 cidades, e 173 entidades participam das ações. “Isso demonstra que os setores da sociedade ligados a organizações do meio rural é que vêm desempenhando papel importante nas políticas públicas de combate aos agrotóxicos e em defesa da saúde”, assinalou Carneiro como a quarta lição apreendida. A quinta é a importância dos estudos sobre o tema, no sentido de contribuir para a desconstrução dos mitos que sustentam o modelo de Revolução Verde. 
Para Carneiro, “a ciência está diante do desafio de contribuir para a construção do paradigma emergente fundado no compromisso ético-político com os mais vulneráveis e , por isso”, disse ele, “a pesquisa também tem de fazer campanha, poesia em cordel, almanaques instrutivos”. E a última lição, concluiu, são as alternativas agroecológicas de vida que as comunidades camponesas vêm construindo no semiárido brasileiro.
Karen Friedrich, pesquisadora do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, informou que a ingestão diária aceitável de agrotóxicos nos alimentos é de 7,5mg/kg, mas esse paradigma é rompido pelos carcinógenos genotóxicos presentes no defensivo agrícola, para os quais não existe limite seguro.
Segundo Karen, estudos recentes têm comprovado que a exposição humana a baixas doses de agrotóxicos causa desregulação endócrina e imunotoxidade. A desregulação endócrina gera efeitos como alterações nas funções hormonais, responsáveis pelos processos neurocomportamentais, reprodutivos, nas funções cardiovasculares, renais, intestinais, neurológicas e imunológicas. No caso da imunotoxidade, disse ela, representa diminuição da fertilidade, desregulação da produção de hormônios sexuais masculinos e femininos, tireoide, abortos e alterações dos órgãos sexuais. Os períodos mais críticos são o pré-natal e pós-natal, quando se desenvolvem os sistemas nervoso, endócrino e imunológico.
Câncer
A pesquisadora da área de Vigilância do Câncer relacionado ao Trabalho e ao Ambiente do Inca, Márcia Sarpa de Campos Mello, trouxe dados sobre a mutagênese e a carcinogênese em relação aos agrotóxicos. Em sua palestra, falou do aumento rápido da incidência de câncer nos últimos anos.
O Inca estima, para 2012, 518 mil novos casos da doença no Brasil, classificando-a como a segunda causa de morte no mundo, ficando atrás somente das doenças cardiovasculares.
Ela concordou com a palestrante Karen Friedrich e reafirmou que os agrotóxicos podem exercer efeitos carcinogênicos como a genotoxidade, promoção de tumor, ação hormonal e imunotoxidade.
Também citou alguns exemplos de alimentos com potencial mutagênico e carcinogênico, como maçã, cenoura, pimentão, pepino, abacaxi, laranja, alface e beterraba, assim como aumento de leucemia, câncer de próstata, pulmão, linfoma não Hodgkin e melanoma cutâneo, doenças observadas em agricultores americanos expostos a agrotóxicos.
Por fim, considerou que a maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao ambiente (água, terra e ar, alimentos, medicamentos, estilo e hábitos de vida, indústrias químicas, agricultura e afins), no qual é encontrado grande número de fatores de risco. 
O último palestrante foi o pesquisador Jorge Machado, da Fiocruz Brasília, que expôs a relação do uso intensivo de agrotóxicos com o padrão de acumulação insustentável, com a articulação da saúde e os pilares econômico, social, ambiental e desenvolvimento sustentável, com a construção de políticas públicas de vigilância em saúde, com o padrão de exploração capitalista (economia verde), e com a transição agroecológica/novo campesinato.
Quanto aos eixos de intervenção, Machado considera como importantes a atenção à saúde da população exposta, promoção da saúde, agenda integrada de estudos e pesquisas, bem como a participação e controle social.
O Seminário de Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Ambiente foi promovido pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), pela Escola Nacional de Saúde Pública o Instituto Nacional do Câncer (Inca), entre outras instituições. Seu objetivo foi compartilhar experiências e formar uma rede em defesa da segurança e soberania alimentar e proteção ao trabalhador contra os impactos dos agrotóxicos, para a promoção da saúde ambiental e humana.

Fonte: MST

Nota pública dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza


Na tentativa de derrotar a greve, patrões impõem FOME às famílias dos operários
Em assembleia, realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), mais de dois mil trabalhadores, aprovaram por unanimidade a manutenção da greve da categoria, e diante da intransigência do SINDUCSON-CE, a prioridade passa a ser o fechamento de acordo por “Por Empresa”.
Informamos que as primeiras construtoras já entraram em contato com o sindicato e acordos de compensação dos dias parados foram fechados. Nestas empresas, a categoria deliberou pela volta ao trabalho.
Reafirmamos que o sindicato dos trabalhadores sempre esteve aberto à negociação e que praticamente todas as nossas reivindicações já foram conquistadas e acordadas com o sindicato patronal, restando ao mesmo diminuir a sua ganância e proceder a assinatura da Convenção Coletiva de trabalho.
O motivo que leva os trabalhadores a manter a greve é a postura de arrogância, intransigência e a provocação do SINDUSCON-CE que passou a exigir, de nossa entidade sindical a assinatura de um “acordo” autorizando o desconto de todos os dias da greve.
Diante deste impasse, uma parte das construtoras, descontou dos salários dos operários, os respectivos dias. São pais e mães de família que ganham R$ 622,00 por mês, e que em alguns casos acabaram recebendo menos de dois Reais de salário.
Operários em luta por melhores condições de vida e de trabalho, condenados pelos donos do poder, a despejo e falta de comida. Mesmo assim, em grandes lições de solidariedade, união e vontade de mudança, esses mesmos operários seguem determinados em luta.
Ao contrário da postura dos patrões e da Justiça do Trabalho, que ordenou o bloqueio de R$ 200 mil Reais das contas do STICCRMF, e da criminalização sofrida pelo nosso movimento, nossa entidade com o apoio solidário do movimento sindical, realizou a distribuição de duas mil cestas-básicas para a categoria.
Aos familiares de nossos companheiros em greve, pedimos que fiquem firmes e continuem acreditando na força de nossa luta. Seguiremos enfrentando os patrões, a injustiça, a falta de envolvimento dos governantes e, apoiados na solidariedade de todos os que vivem do seu trabalho, alcançaremos a vitória.
Fonte: PCB