Ficou pronto nas últimas semanas o laudo antropológico oficial que atesta o que muitos já sabiam - menos a FUNAI, a TERRACAP, o Correio Braziliense e os poderosos e corruptos políticos de Brasília e seus aliados: QUE O SANTUÁRIO DOS PAJÉS É TERRA DE OCUPAÇÃO TRADICIONAL INDÍGENA!
O que mais vem causando "estranheza" após a finalização do laudo é que a FUNAI está atrasando a sua entrega à Justiça Federal, justo no mesmo momento em que a EMPLAVI tentou invadir à força a terra indígena. A tentativa foi barrada ontem, graças à mobilização dos moradores e da sociedade civil que acudiu em apoio à justiça. A FUNAI não apareceu no local. Em agosto o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, determinou que a Terracap estaria impedida de autorizar ou indicar às empresas qualquer projeção dentro da terra indígena até o laudo antropológico ficar pronto.
Relatos e vídeos da resistência à invasão da EMPLAVI:
O estudo é assinado por dois antropólogos especialistas em identificação de terras indígenas, os quais têm em seus currículos a participação em vários estudos produzidos para a Justiça Federal e para a própria FUNAI em Mato Grosso do Sul. Eles foram ainda auxiliados por uma bióloga especialista em plantas da Caatinga, quem identificou várias espécies florísticas manejadas pelos Fulni-Ô, Tuxá e Kariri Xocó na área outrora chamada pela FUNAI de Terra Indígena Bananal.
No trabalho constam respostas claras, objetivas e precisas a todas as "dúvidas" apresentados pela presidência da FUNAI, bem como a desconstrução dos argumentos fajutos dos antropólogos a serviço do colonialismo oficial, os quais se prestaram a produzir pareceres e outros sofismas para negar a tradicionalidade da ocupação indígena na área.
E agora, quais serão as estratégias do órgão (anti) indigenista oficial para negar o reconhecimento dos direitos territoriais e prejudicar a comunidade indígena do Santuário dos Pajés?
Fonte: Mídia Independente
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