Mostrar a verdade para o povo 
 As denúncias veiculadas pelo jornal Folha de S.  Paulo sobre a espionagem promovida pelo imperialismo contra a embaixada  brasileira em Washington levantam novamente a necessidade de lutar  contra a tentativa dos governos burgueses de esconderem seus atos, tanto  os de política interna como externa 
 
A lutar pela abertura dos documentos secretos do governo brasileiro tem aumentado no último período. Entre as necessidades de se lutar por esta causa está a impunidade dos agentes da repressão nos tempos da ditadura militar que perseguiram, torturaram e mataram milhares de oposicionistas. Para manter os militares impunes, a burguesia e os sucessivos governos “democráticos “deixaram até hoje os documentos dos órgãos de repressão sob sigilo, impedindo a população de conhecer a verdade sobre os fatos.
A lutar pela abertura dos documentos secretos do governo brasileiro tem aumentado no último período. Entre as necessidades de se lutar por esta causa está a impunidade dos agentes da repressão nos tempos da ditadura militar que perseguiram, torturaram e mataram milhares de oposicionistas. Para manter os militares impunes, a burguesia e os sucessivos governos “democráticos “deixaram até hoje os documentos dos órgãos de repressão sob sigilo, impedindo a população de conhecer a verdade sobre os fatos.
Esta luta ganhou força com as recentes  revelações da política imperialista trazidas à tona pelo WikiLeaks que  mostrou uma série de documentos da diplomacia secreta norte-americana. A  divulgação pelo jornal Folha de São Paulo do grampo feito pelos Estados  Unidos contra a embaixada brasileira entre os anos de 1990 a 2001 teve o  mesmo efeito.
No que diz respeito à divulgação de  documentos de Estado o Brasil está atrás de muitos países. Ao contrário  de diversas nações, que possuem uma data limite para o governo manter  seus arquivos sob sigilo, existe no Brasil um mecanismo que permite que  os governos os mantenham eternamente secretos. 
Este atraso é fruto da ditadura  exercida pela burguesia contra a classe operária. Isto aparece na  oposição ao moderado PLC 41/10. O projeto que põe fim deste sigilo  eterno dos documentos, no entanto, ele não consegue avançar no Congresso  Nacional, onde sofre forte oposição de senadores liderados pelos  ex-presidentes Fernando Collor de Melo e José Sarney. 
Entre os documentos que devem se  tornar públicos estão os das instituições repressivas do Estado, como  são os casos da polícia e das Forças Armadas. Além destes, devem ser  revelados tratados e acordos, principalmente aqueles que dizem respeito à  diplomacia secreta. Inclusive, a reivindicação de fim da diplomacia  secreta foi levantada pelos bolcheviques na revolução de 1917 e colocada  em prática pelo governo revolucionário que surgiu com a vitória da  classe operária russa na Revolução de Outubro. 
Os documentos secretos do governo,  tanto sobre a política externa como interna, são instrumentos para  manter a população sem conhecimento sobre os verdadeiros objetivos da  burguesia, classe que administra o Estado capitalista. 
Nos Estados Unidos, por exemplo, a  população foi manipulada para que apoiar a guerra contra o Iraque por  causa de supostas armas de destruição em massa sob o poder de Sadam  Hussein. Os documentos do WikiLeaks sobre o tema ajudaram uma parcela  ainda maior da opinião pública norte-americana e mundial tivessem  clareza que os verdadeiros interesses da invasão era principalmente  saquear o petróleo.
A luta pelo fim do sigilo dos  documentos do governo visa opor os atos de um governo que age às costas  do povo à maioria da população do país. 
Fonte: PCO 
 
 
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