Somente nessa sexta-feira, dois sites, pertencentes a diferentes jornais, lançaram matérias criticando a greve dos 110 mil trabalhadores dos Correios.
O site G1, da Rede Globo, conhecida apoiadora do regime militar no Brasil e canal de comunicação da burguesia e da direita brasileira, lançou uma matéria em seu site sobre o “prejuízo” que a greve causa na entrega de cartas afirmando que “a greve dos Correios complica a vida dos brasileiros”, como se os 110 mil ecetistas não fossem também brasileiros lutando por seus direitos.
O site também reproduz a visão da empresa, fazendo campanha em defesa da Medida Provisória 532 que privatiza os Correios. Ao mesmo tempo que diz que a greve prejudica a população, a reportagem tenta desqualificar o movimento e se contradiz, quando afirma logo em seguida: “Muitas agências estão abertas, funcionando normalmente. Nem parece que os Correios estão em greve” (www.g1.com.br, 16/09/11).
O site Clicatribuna fez uma reportagem dizendo ressaltando que a greve atrasa os serviços e sobrecarrega os pelegos, que não aderem à greve.
Durante a semana, outros jornais também fizeram a campanha da empresa contra a greve dos ecetistas. A TV Correio no Estado da Paraíba, a Folha de São Paulo, O Globo, o portal Terra e o portal Uol.
Esses fatos demonstram a quem serve a imprensa capitalista. A realidade de trabalho dos milhares de carteiros, OTT’s, atendentes comerciais e demais ecetistas nunca aparece nos jornais burgueses. Quando aparece alguma notícia é para atacar os trabalhadores e a sua luta por melhores salários e melhores condições de vida.
Os trabalhadores não devem confiar na imprensa burguesa e devem organizar seus próprios boletins e jornais para se contrapor à campanha da calúnias e mentiras desta.
Fonte: PCO
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