A averiguação de Farrar junto a sua esposa ocorreu em agosto de 2008, quando escreveu um memorando dirigido ao Departamento de Estado qualificado de sensível, sem que reportasse obstáculos das autoridades da nação caribenha.
O diplomata recomendou à Casa Branca que facilitasse programas para violar regras estabelecidas pelos provedores locais da rede de redes, denunciou o site www.cubasi.cu que reproduziu neste sábado a página www.cubadebate.cu.
“A SINA (a Seção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba) acolhe com entusiasmo todas as contribuições que venham de Washington, onde continua um trabalho para desenvolver programas que evitem os filtros de internet”, escreveu em suas considerações finais.
Ademais anunciou que buscará melhorar as condições locais de internet e analisará sua possível utilização em operações dos sites e em nossa faixa de ação, acrescentou.
O texto intitulado “Navegar pela Rede em Havana” descreveu as visitas a vários pontos de acesso à rede, incluídos vários hotéis, para comprovar se os sites de algumas das organizações beneficiadas por Estados Unidos estavam acessíveis.
Farrar reportou a impossibilidade de aceder aos sites de antigas e presentes organizações que recebem dinheiro governamental de Estados Unidos para o Programa Cuba, com o objetivo de mudar o sistema político da nação caribenha.
Entre os sites bloqueados mencionou o Diretório Democrático Cubano, o Centro Cubano para uma Cuba Livre ou o Grupo de Apoio à Dissidência, todos filiados a projetos subversivos contra Havana. Reconheceu que podia se entrar a sites de Organizações não Governamentais que se relacionam com os direitos humanos internacionais tais como o Observatório de Direitos Humanos e Anistia Internacional.
“Inclusive, pode ser descarregado todo o relatório HRW 2007 se você é paciente e espera vinte minutos”, precisou no relatório.
Também pode ser navegado sem restrição alguma no site da SINA, no Departamento de Estado, na Organização das Nações Unidas (ONU) e inclusive ler meios como The Washington Post e o The New York Times.
O artigo de CubaSi recordou que em março passado os tribunais cubanos condenaram ao cidadão estadunidense Alan Gross a 15 anos de prisão pelo delito de atos contra a independência ou a integridade territorial do Estado.
A condenação produziu-se depois de ser comprovado que Gross participou diretamente em um projeto subversivo dos Estados Unidos para tratar de destruir a Revolução com o emprego de sistemas de infocomunicações que fosse do controle das autoridades.
Fonte: Cubadebate
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