 O chefe da Seção  de  Interesses dos Estados Unidos em Cuba, Jonathan  Farrar, monitorou a   internet para possíveis ações subversivas, de  acordo com um cabo   publicado por Wikileaks e reproduzido hoje por sites  cubanos.
O chefe da Seção  de  Interesses dos Estados Unidos em Cuba, Jonathan  Farrar, monitorou a   internet para possíveis ações subversivas, de  acordo com um cabo   publicado por Wikileaks e reproduzido hoje por sites  cubanos. A  averiguação de Farrar junto a sua esposa ocorreu em agosto de   2008,  quando escreveu um memorando dirigido ao Departamento de Estado    qualificado de sensível, sem que reportasse obstáculos das autoridades    da nação caribenha.
O diplomata  recomendou à Casa Branca que facilitasse programas para   violar regras  estabelecidas pelos provedores locais da rede de redes,   denunciou o  site www.cubasi.cu que reproduziu neste sábado a página www.cubadebate.cu.
“A SINA (a  Seção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba) acolhe   com entusiasmo  todas as contribuições que venham de Washington, onde   continua um  trabalho para desenvolver programas que evitem os filtros de    internet”, escreveu em suas considerações finais.
Ademais  anunciou que buscará melhorar as condições locais de   internet e  analisará sua possível utilização em operações dos sites e em   nossa  faixa de ação, acrescentou.
O texto  intitulado “Navegar  pela Rede em Havana” descreveu as  visitas a vários  pontos de acesso à  rede, incluídos vários hotéis, para  comprovar se  os sites de algumas das  organizações beneficiadas por  Estados Unidos  estavam acessíveis.
Farrar  reportou a impossibilidade de aceder aos sites de antigas e   presentes  organizações que recebem dinheiro governamental de Estados   Unidos para  o Programa Cuba, com o objetivo de mudar o sistema político   da nação  caribenha.
Entre os sites  bloqueados mencionou o Diretório Democrático Cubano, o   Centro Cubano  para uma Cuba Livre ou o Grupo de Apoio à Dissidência,   todos filiados a  projetos subversivos contra Havana. Reconheceu que   podia se entrar a  sites de Organizações não Governamentais que se   relacionam com os  direitos humanos internacionais tais como o   Observatório de Direitos  Humanos e Anistia Internacional.
“Inclusive, pode ser descarregado todo o relatório HRW 2007 se você é paciente e espera vinte minutos”, precisou no relatório.
Também  pode  ser navegado sem restrição alguma no site da SINA, no  Departamento  de  Estado, na Organização das Nações Unidas (ONU) e  inclusive ler meios   como The Washington Post e o The New York Times.
O artigo de  CubaSi recordou que em março passado os tribunais   cubanos condenaram  ao cidadão estadunidense Alan Gross a 15 anos de   prisão pelo delito de  atos contra a independência ou a integridade   territorial do Estado.
A condenação  produziu-se depois de ser comprovado que Gross   participou diretamente  em um projeto subversivo dos Estados Unidos para   tratar de destruir a  Revolução com o emprego de sistemas de   infocomunicações que fosse do  controle das autoridades.
Fonte: Cubadebate 
 
 
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