Trabalhadores prometem cobrar as demandas da presidenta Dilma, que estará em Belo Horizonte nesta sexta.
Os operários que trabalham na modernização do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte (MG), paralisaram as atividades nesta quinta-feira (15). Pela manhã, eles fizeram uma manifestação dentro do canteiro de obras pedindo reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Os trabalhadores prometem cobrar pessoalmente as demandas da presidenta Dilma Rousseff, que estará na capital mineira nesta sexta-feira (16). Dilma participará da cerimônia de abertura da contagem regressiva de mil dias para o início do Mundial. A comemoração também deverá contar com a presença do ministro do Esporte, Orlando Silva, de Pelé e de representantes da Fifa que, depois da festa, visitarão o estádio e outras obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte.
Eles reivindicam melhores condições de trabalho e o cumprimento do acordo firmado depois da primeira paralisação, ocorrida em junho e que durou cerca de uma semana. Na época, os trabalhadores negociaram melhores condições de trabalho com o grupo Minas Arena, formado pelas empresas Construcap S.A. Indústria e Comércio, Egesa Engenharia S.A. e Hap Engenharia Ltda. Eles pediam reajuste salarial de R$ 925 para R$ 1200, para pedreiros, e de R$ 605 para R$ 1000 para ajudantes.
Além do reajuste salarial, os operários pedem aumento no vale-refeição, plano de saúde e assistência estendidos às suas famílias e melhorias nos banheiros e chuveiros da obra.
Cerca de 1,3 mil pessoas trabalham na reforma do estádio, considerado um dos mais adiantados na preparação para o evento e candidato a receber a abertura do Mundial.
No Rio de Janeiro, os trabalhadores da reforma do Maracanã estão paralisados há 15 dias. Eles pedem assistência médica para o turno da madrugada e alimentação em condições adequadas. Nesta sexta-feira (16), o Tribunal Regional do Trabalho julgará uma ação movida pelo Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pelas obras, que questiona a legalidade da greve.
Fonte: Brasil de Fato
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