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Privatização: Este é o diálogo que o governo do PT oferece aos trabalhadores dos Correios

Dilma cospe na cara dos 110 mil trabalhadores dos Correios e assina a MP da privatização no meio da greve. Nossa resposta é o aumento da greve. Todos a Brasília para um grande ato contra a privatização

O governo Dilma Rousseff, do PT, aprovou na última sexta-feira, 16, a toque de caixa, sem nenhuma discussão e às escondidas dos trabalhadores, a Medida Provisória que reestrutura o Correio, o que em outras palavras significa que a presidenta do PT sancionou a privatização dos Correios.

A medida foi um tapa na cara dos quase 110 mil funcionários dos Correios, que nesse momento encontram-se em greve para lutar por melhorias nos salários e contra os ataques do governo, principalmente contra a medida que acabou de ser aprovada pelas costas dos trabalhadores e de toda a população brasileira. Ou seja, em meio à maior mobilização da categoria nos últimos 15 anos, o governo Dilma Rousseff simplesmente cuspiu na cara dos trabalhadores, assinando a privatização, uma demonstração de que esse é um governo da burguesia, dos empresários, banqueiros e patrões e sem nenhuma relação com os trabalhadores.
 
O que também chama a atenção é que a medida foi cuidadosamente ocultada dos trabalhadores pela imprensa capitalista, que obviamente sabia dos riscos de espalhar a notícia em meio a uma forte mobilização dos ecetistas. Ou seja, o governo, sabendo dos riscos de aumentar a mobilização da categoria, cuidou de aprovar a privatização dos Correios por debaixo dos panos. Pior. A medida, depois de ter sido aprovada não foi sequer divulgada, justamente para evitar a revolta ainda maior dos trabalhadores. Esse é um governo calhorda, que ataca os trabalhadores pelas costas.
 
A categoria exige uma resposta do governo Dilma Rousseff. Porque o PT e toda a corja que o cerca, a exemplo do PCdoB, não publicaram uma nota oficial para os trabalhadores dos Correios anunciando que um dos maiores ataques contra os trabalhadores havia sido sancionado? Se a medida é tão boa, porque então todo o silêncio, todas as manobras, todo o desespero de aprovar a medida sem ninguém sequer ficar sabendo? É obvio que esse jogo de esconde-esconde tem por detrás o medo que o governo e toda a burguesia têm da mobilização da categoria, o que por outro lado só comprova a força dos trabalhadores.
 
Nesse sentido, a resposta que os quase 110 mil trabalhadores tem que dar para esse violento ataque é o aumento da mobilização. A greve mais do que nunca tem que ser ampliada. Os trabalhadores devem ir às ruas, fazer piquetes e parar toda a produção dos Correios, por meio da força se preciso for.
 
Todos a Brasília para organizar um grande ato contra a privatização dos Correios e contra os privatizadores, essa é uma medida fundamental. A categoria tem que não só organizar um ato massivo, unificado, mostrando toda a força dos trabalhadores e a disposição de luta, como deve montar acampamento em frente ao palácio do governo. Greve até a vitória!
 
- Não à privatização dos Correios;
- Ato unificado da categoria em Brasília;
- Abaixo a privatização!
- Abaixo os privatizadores!
- Greve geral até a vitória!

Fonte: PCO

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