Amanhã chegaremos à quarta semana da nossa greve e alguns resultados já começam a aparecer. Fomos recebidos pelo ministro da Educação, e a nossa Central (CSP-CONLUTAS) foi recebida pelo Secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva, no MPOG. Outro fato foi que o governo procurou atender parte da nossa base através de um acordo rebaixado assinado com duas entidades da educação federal que estavam desmobilizadas e fora da greve.
Vale ressaltar que o rebaixamento da proposta está relacionado ao percentual previsto para a remuneração docente (4%), estando bem distante dos 14,67% de reajuste previsto nas nossas reivindicações. Mesmo que a proposta do governo traga avanços quanto aos nossos princípios de carreira e de recomposição salarial, com a incorporação da GEDBT ao Vencimento Básico e o reajuste linear de toda a remuneração, é uma proposta que só atende parte da categoria que representamos.
E ninguém pode deixar de considerar e entender que a posição do governo em “negociar” somente com quem está fora da greve tem como objetivo principal desmobilizar um possível movimento unificado na educação federal, com a inserção também do ANDES, já que FASUBRA e SINASEFE já estão em greve. Tal unidade desencadearia um movimento ainda mais forte, que pode arrancar resultados mais significativos do que aqueles que conseguiremos com a nossa greve isolada. E não foi bondade ou compromisso com a nossa carreira que levou o governo a mudar sua posição de reestruturação de carreiras no Serviço Público através das gratificações produtivistas, mas sim o receio dessa unidade.
Fonte: SINASEFE
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